PM quer novas estratégias para aumentar a produção agrícola em São Tomé e Príncipe

Patrice Trovoada apontou o reforço da produção, investigação, redes de transportes, como algumas alternativas para melhorar o custo de vida da população no arquipélago.

Ambiente -
Patrice Trovoada

O primeiro-ministro, Patrice Trovoada defendeu a necessidade de novas medidas para aumentar a produção agrícola nacional que admitiu estar abaixo das necessidades da população que reclama o aumento do custo de vida.

O chefe do Governo falava após dar uma palestra sob o lema “Política Pública para o Desenvolvimento do Sector Agropecuário e Pesqueiro em São Tomé e Príncipe”, no âmbito das comemorações do mês do sector agrícola e do dia 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação.

A produção não tem respondido de facto as necessidades, a importação é muito mais elevada do que a nossa produção [e] a nossa produção tem sido também muito cara em relação até à alguns produtos importados […] mas, existe conhecimentos, existe capacidade técnica e existem parceiros”, disse o primeiro-ministro.

A grande queixa dos são-tomenses é o custo de vida, [mas] não é o aumento do salário que vai resolver o problema, porque a inflação se calhar irá acompanhar, mas é nós atacarmos a produção e também, um pouco dos hábitos alimentares, porque há alguns produtos que têm uma forte ponderação no consumo dos são-tomenses, nomeadamente, o arroz, quando ele é exclusivamente importado”, acrescentou Trovoada.

No entanto, o primeiro-ministro defendeu uma reflexão sobre alguns constrangimentos que precisam ser superados.

A disponibilidade da terra, encontrar mecanismo de financiamento, melhor cooperação ou comunicação institucional entre os vários atores da agricultura, melhorar acessos das estradas […] a formação, não só profissional, mas também académica”, precisou o chefe do executivo são-tomense.

Patrice Trovoada apontou o reforço da produção, investigação, redes de transportes, como algumas alternativas para reduzir o custo de vida da população no arquipélago.

Somos um país em construção, não podemos baixar os braços, temos que estar atentos, mas eu creio que aqui há muita gente que sabe muita coisa, muita gente com experiência, há pessoas que têm realmente largos anos de experiências e de algum sucesso, devemos ajuntar todos e as coisas vão melhorar”, admitiu.

A palestra sobre a “Política Pública para o Desenvolvimento do Sector Agropecuário e Pesqueiro em STP”, decorreu no anfiteatro da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de STP.

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