Rádio Somos Todos Primos

Mulher deficiente quer ajuda para adquirir novo carrinho de rodas e melhorar casa

Canguida

Uma deficiente, de 48 anos, residente em Pantufo quer ajuda para adquirir um carrinho de rodas para facilitar a sua deslocação e reduzir problemas de saúde, e também para reabilitar a sua casa, face as dificuldades enfrentadas, sobretudo nos dias de chuva.

Canguida Pereira Fernandes, tem 48 anos conta que desde os 7 anos que tornou-se deficiente, após uma crise inesperada.

“Nós morávamos em um lugar onde havia um curandeiro. Ao lado era casa do meu avô. Era na casa do meu avô que vivíamos, junto com minha mãe e meu pai. Um dia, fui ver jogo ao regressar eu caí e as pessoas se juntaram para me ajudar. Levaram-me ao hospital disseram que não é nada de hospital e me trouxeram de volta para casa. No dia seguinte, me levaram para a casa do curandeiro mais próximo para fazer tratamento, e depois disso, fiquei assim”, contou à RSTP.

Recorda que depois disso ficou internada durante três meses no hospital, mas os problemas continuaram.

“Eu comecei a andar com canadiana, mas depois caí. Após a queda eu perdi a mobilidade da mão e do pé. O médico disse para eu parar de usar a canadiana. A partir daí, comecei a sentir medo […] comecei a gatinhar no chão”, disse.

Após uma infância marcada por desafios e superações, Canguida Fernandes teve dois filhos, hoje adultos, frutos de dois dos seus relacionamentos e é graças a ajuda que deles que tem sobrevivido no dia a dia.

No entanto, apela por ajuda para melhorar as condições de sua casa, e começar um pequeno negócio:

“Preciso de ajuda! Como estamos na época de chuva, com o vento e a chuva casa molha. Depois, gostaria de receber um apoio financeiro para conseguir avançar um pouco com a casa e comprar algumas hortaliças para vender”.

Um carrinho, agora de madeira, é um dos principais companheiros de Canguida Fernandes há vários anos. Embora já velho e reabilitado, é com ele que consegue deslocar-se, apesar de grande esforço físico.

“Sinto dores no peito e nos braços devido ao esforço que faço ao tocar. Eu preciso comprar comprimidos de dor e paracetamol, porque as dores são intensas. Meus familiares sugeriram que eu vá a uma consulta, pois até ao respirar sinto dor. Preciso de apoio para ver se consigo ir ao médico”.

Canguida Fernandes diz que já recebeu apoios de programas sociais do Governo, mas agora só recebe apoios pelas cinco crianças que tem ao seu cuidado.

Contacto de Canguida Fernandes: +239 9983389

Exit mobile version