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DPSSF quer atingir 8 mil famílias em situação de vulnerabilidade este ano com a nova estratégia

DPSSF

A Direção da Proteção Social, Solidariedade e Família (DPSSF) pretende atingir este ano um total de 8 mil agregados familiares em situação de vulnerabilidade no país, com a implementação da nova estratégia da Proteção Social que vai até 2027, visando reduzir a pobreza e garantir a inclusão social das pessoas com deficiência em São Tomé e Príncipe.

A nova estratégia inclui todos os intervenientes na Proteção Social, nomeadamente o Instituto da Proteção Social, a saúde, bem como, todas as instituições que trabalham com a proteção da sociedade.

O objetivo [desta nova estratégia] passa por redução da pobreza e também a inclusão social, e a inclusão social tem o maior enfoque na questão da deficiência, nós queremos incluir esse grupo que tem sido deixado para trás […] nós queremos dar uma maior atenção a esse grupo”, afirmou a diretora da Proteção Social, Solidariedade e Família, Núria de Ceita.

O Programa que é financiado pelo Banco Mundial, e gerido pelo governo são-tomense, apoia atualmente um total de 5 mil famílias em situação de vulnerabilidade em São Tomé e Príncipe.

A proteção social não contributiva ou de cidadania que faz parte das minhas incumbências, nós conseguimos atingir as 5 mil famílias que se traduzem em mais de 23 mil pessoas, estamos a falar de mais ou menos 10% da população, mas a estratégia visa ampliar para o público-alvo, então nós estamos a trabalhar para possíveis novas expansões para um grupo maior da população”, assegurou Núria de Ceita.

Foi neste sentido que os técnicos da Direção da Proteção Social, Solidariedade e Família estiveram reunidos durante dois dias no sexto retiro, com o objetivo de fazer o balanço das atividades realizadas no ano passado e criar sinergias entre os seus colaboradores para melhorar a implementação das atividades do ano 2025.

Os técnicos estão diariamente no terreno, mas eles são as peças fundamentais, então, eles precisam participar no planeamento de todas as atividades, porque não podemos dá-los uma tarefa sem que eles se sintam envolvidos e tenham o compromisso de executá-los”, frisou a responsável da DPSSF.

Nós os técnicos passamos mais tempo no terreno, a acompanhar as famílias, levamos as estas famílias, situações de PEP, que é uma das componentes do programa família que é muito bom, tem ajudado muito, porque ajuda na resolução de alguns desafios que surgem na família”, disse uma das técnicas da Direção da Proteção Social, Solidariedade e Família, Dirce Sousa.

Segundo, Sidney Santos, também um dos técnicos da DPSSF “ano passado houve muitos desafios”, apontando a “falta de sinceridade e as críticas por parte dos agregados familiares” como um dos principais desafios.

A falta de sinceridade é que atualmente as pessoas acham que tudo resume no programa família, entende-se que a direção da DPSSF se trata somente do programa família [mas] é que a direção tem várias vertentes, é uma das componentes dos trabalhos que nós fazemos no dia-a-dia, entretanto, espero que este ano possamos esclarecer melhor [as pessoas] para que tenham um melhor conhecimento do papel dos técnicos sociais e do trabalho que realizamos”, explicou Sidney Santos.

Apresentações de novas atividades e desafios, estiveram em destaque neste sexto retiro Direção da Proteção Social, Solidariedade e Família, que teve lugar no Centro de Aperfeiçoamento Técnico Agropecuário (CATAP).

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