Ministro da Educação de Portugal visita escola portuguesa em São Tomé e Príncipe

O ministro da Educação de Portugal, acompanhado pela sua homóloga são-tomense Isabel Abreu, reuniu com os mais de 50 professores que se dedicam à aplicação do currículo português em São Tomé, deixando-lhes mensagens encorajadoras.

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Rádio Somos Todos Primos

O Ministro da Educação, Ciência e Inovação, de Portugal visitou hoje a Escola Portuguesa na capital do país, que acolhe cerca de 700 alunos do 1º ao 12º ano, num projeto que considerou “exemplar”, e participará na reunião dos ministros da Educação da CPLP a realizar-se na sexta-feira.

“As escolas portuguesas no estrangeiro são muito importantes. Portugal dá-lhes um enorme valor porque, no fundo, a responsabilidade que essas escolas têm e que o Governo português tem é de fazer jus àquilo que foi a nossa história, numa dimensão muito importante”, disse Fernando Alexandre

“Como sabemos, houve aspectos menos positivos, mas foi a língua, nós deixámos uma língua que, de facto, liga muitos povos, liga os povos e, por isso, o conseguirmos trazer professores de Portugal para participar nestes projetos de colaboração tão importantes na área da educação é, para o governo português, uma prioridade”, acrescentou.

O ministro da Educação de Portugal, acompanhado pela sua homóloga são-tomense Isabel Abreu, reuniu com os mais de 50 professores que se dedicam à aplicação do currículo português em São Tomé, deixando-lhes mensagens encorajadoras.

“Obviamente nós temos que manter os professores motivados, temos que lhes dar as condições de trabalho. Já fizemos isso, já resolvemos um conjunto de problemas que tínhamos nas escolas, temos ainda muitos outros, mas nós não podemos querer apostar e valorizar projetos tão importantes como estas escolas portuguesas no estrangeiro e depois não dar o devido valor aos professores. Por isso nós conseguimos facilitar a contratação dos professores por estas escolas e estamos empenhados em garantir que eles têm as condições”, sublinhou.

O apoio na formação dos professores são-tomenses também é uma das ações que o Governo português tem apostado.

“Aquilo que se faz aqui nesta escola é exemplar, ou seja, também colaboram na formação de professores, mas nós temos instituições portuguesas como a Universidade de Évora, o Instituto Politécnico de Bragança, que estão cá e que estão precisamente a colaborar nessas áreas. Por isso eu penso que é uma daquelas áreas da cooperação em que Portugal mais pode contribuir para melhorar desafios da educação num país como São Tomé e Príncipe”, defendeu o Governante português.

Fernando Alexandre também defendeu a aposta da formação profissional para os jovens são-tomenses:

“O ensino técnico-profissional penso que é uma das áreas prioritárias para São Tomé, naturalmente, num processo de alargamento da escolaridade, o ensino técnico ou profissional vai ter que ser muito valorizado e Portugal está obviamente disponível para colaborar nesse ensino”, adiantou.

Até o último ano letivo, a escola Portuguesa em São Tomé e Príncipe tinha cerca de 700 alunos, do primeiro ao décimo segundo ano, sendo que cerca de 90% são são-tomenses ou com dupla nacionalidade, nomeadamente a são-tomense e portuguesa.

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