A reitora da Universidade de São Tomé e Príncipe (USTP), Eurídice Aguiar, num vídeo enviado à RSTP, rejeitou todas as acusações de um grupo de professores universitários que pedem a sua exoneração imediata, assegurando que nunca foi e jamais será uma mulher corrupta.
“Os que me conhecem sabem disso […] mas acima de tudo quero demonstrar que nós temos a prova de tudo que temos estado a fazer”, disse a reitora.
Recentemente, um grupo de professores acusou a reitora da USTP de “gestão não transparente” e de auferir rendimentos como professora sem dar aulas, juntamente com outros membros da reitoria.
“Eu venho afirmar que a forma como se paga, estão definidas nos nossos estatutos e regulamentos. Todos os reitores e ex-reitores, recebem sempre na base do mesmo princípio, isto quer dizer que a forma como se paga os reitores, é igual para todos, e isso está regulamentado”, afirmou Aguiar.
Relativamente a demissão do presidente do Instituto Superior Vítor Sá Machado, a reitora sublinhou que a sua equipa foi “apercebendo de um conjunto de comportamentos inadequados” que estava a colocar em causa o mau funcionamento da instituição.
“Nós fomos conversando com o então presidente, mas a situação foi piorando até eu ter sido ameaçada de morte, e essa ameaça que foi um grande questionamento resultou de uma obra que não estava orçamentada, não estava cabimentada, não estava autorizada”, disse Eurídice Aguiar.
A reitora disse que a demissão de Homildo Fortes, foi decidida por unanimidade pelo Conselho da Reitoria e “cumpriu todos os procedimentos legais”.
Recorda que um grupo de professores universitários submeteu um abaixo-assinado à ministra da Educação pedindo a exoneração imediata da reitora da Universidade de São Tomé e Príncipe, que acusam de má gestão e usurpação de poderes, o que a visada refuta.
A ministra da Educação disse à RSTP que o caso estava a ser analisado pelo seu gabinete jurídico, tendo em conta que a USTP funciona e é regulamentada por estatutos próprios.
“Mesmo que eu queira eu não posso ter uma palavra, porque é uma instituição gerida por lei”, sublinhou Isabel Abreu.
