São Tomé e Príncipe regularizou as suas quotas em atraso na União Africana (UA) e pretende também pagar as dívidas noutras organizações internacionais, como é o caso da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) disse o Presidente da República, que regressou hoje ao país, após participar na última cimeira da UA, na Etiópia.
Segundo Carlos Vila Nova a dívida à União Africana foi paga este ano, pelo atual Governo liderado pelo primeiro-ministro Américo Ramos.
“Neste momento nós estamos em cumprimento pleno ao nível da União Africana e assim vamos continuar a afazer um esforço porque uma coisa é ser mau pagador e outra coisa é querer não pagar”, disse Carlos Vila Nova, sublinhando que “a União Africana é o palco continental mais importante” e seria uma pena São Tomé e Príncipe não lá estar.
Em declarações aos jornalistas, Carlos Vila Nova referiu que os dois dias da cimeira foram muito intensos, mas os trabalhos foram concluídos, também com a eleição da nova direção da Comissão da União Africana para os próximos quatro anos.
O Presidente da República também sublinhou que a cimeira ficou marcada pela aprovação de dezasseis relatórios com destaque para as questões de segurança e o livre comércio no continente africano.
O chefe de Estado disse ainda que aproveitou a cimeira da União Africana para dialogar com vários chefes de Estado, com destaque para o seu homólogo de Angola, João Lourenço, que agora assume a presidência da União Africana por um ano.
