PR reúne Conselho Superior de Defesa Nacional e avalia medidas para cumprimento do serviço militar obrigatório

Durante a reunião, também foi analisada a situação de Defesa e Segurança Nacional, tendo assegurado que “não há nada” que indique qualquer movimentação estranha que possa colocar em causa a defesa e a segurança nacional.

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Rádio Somos Todos Primos

As autoridades são-tomenses vão reforçar medidas para assegurar o cumprimento do serviço militar obrigatório, visando elevar o sentido patriótico e promover os valores nacionais, anunciou hoje o Conselho Superior de Defesa Nacional que esteve reunido no Palácio do Povo e aprovou a exoneração do Inspetor Geral das FASTP, José Maria de Menezes.

“A Constituição define muito claramente que o serviço militar é obrigatório para todos os cidadãos nacionais e tem-se vindo a reparar uma quebra neste aspeto”, declarou o porta-voz do Conselho Superior de Defesa Nacional, Marçal Lima, no final da primeira reunião ordinária do órgão, que esteve reunido sob a presidência do chefe de Estado são-tomense, Carlos Vila Nova.

Segundo Marçal Lima, as autoridades concluiram que é necessário elevar mais o “sentido de servir à Nação, de todos os cidadãos se reverem na pátria e cultivar o sentido patriótico, valores nacionais de sentimento patriótico”.

“Esses valores estão em baixa, é preciso trabalharmos para que esses valores se elevem para que os são-tomenses se sintam mais são-tomenses e defendam aquilo que é seu”, vincou o porta-voz do Conselho Superior de Defesa Nacional.

Para isso, disse que as autoridades vão trabalhar para que, de facto, os jovens se sintam mais motivados, através da missão dos militares de “serviço público de apoio às comunidades”, nomeadamente com ações comunitárias e apoio social.

Anualmente centenas de jovens são alistados nas Forças Armadas de São Tomé e Príncipe (FASTP) para o serviço militar, mas o número tem registado tendência decrescente nos últimos anos.

Marçal Lima disse que, durante a reunião, também foi analisada a situação de Defesa e Segurança Nacional, tendo assegurado que “não há nada” que indique qualquer movimentação estranha que possa colocar em causa a defesa e a segurança nacional.

“Pelo facto de o nosso país ser um país calmo, sereno e pacífico a prevenção tem um papel fundamental. É necessário trabalhar afincadamente na prevenção para que, atempadamente, possamos visualizar eventuais ações que possam pôr em causa esta estabilidade. Assim sendo, estamos a trabalhar no sentido de aprimorarmos os serviços competentes com vista a que se mantenha o clima que felizmente temos visto”, vincou Marçal Lima.

Na reunião foi aprovada a exoneração do Inspetor-Geral das Forças Armadas, José Maria Menezes, e o nome do futuro chefe da Casa Militar da Presidência da República, que não foi revelado.

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