Ministros do Ambiente da CPLP reforçam compromisso com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável

São Tomé e Príncipe passou a assumir a presidência da reunião dos ministros do Ambiente da CPLP neste encontro em que foi também aprovado um Plano de Ação para o biénio 2025/2027 e apreciado o relatório da presidência cessante.

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Ministros do Ambiente

Os ministros do Ambiente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) reforçaram o compromisso da organização com a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável, durante a X reunião realizada na capital são-tomense.

O evento que aconteceu sob o lema “DESAFIOS CLIMÁTICOS E O PAPEL DAS PRÓXIMAS GERAÇÕES DE LÍDERES AMBIENTAIS”, surge numa altura em que o mundo enfrenta grandes desafios climáticos.

As mudanças climáticas como desafio global que afeta todos nós, exige cooperação e inovação, busca de soluções que garantam o desenvolvimento sustentável, a segurança alimentar, infraestrutura de energias renováveis, melhoria da qualidade e disponibilidade hídrica, gestão de resíduos que suportará a transição para uma economia de baixo carbono”, defendeu a ministra do ambiente são-tomense, Nilda da Mata, no seu discurso.

A governante considerou de urgente que a colaboração entre os países membros “é essencial para enfrentar os desafios ambientais que se colocam” na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, apontando que “a mudança climática, a perda de biodiversidade e a degradação dos ecossistemas, são problemas globais que exigem respostas coordenadas e eficazes”.

E a CPLP com a sua diversidade e riqueza cultural tem um papel crucial a desempenhar na promoção de soluções sustentáveis e inovadoras. A cooperação entre os nossos países é essencial para troca de experiências, e o fortalecimento das capacidades técnica e institucionais necessárias para dar respostas aos desafios ambientais”, disse a ministra, que presidiu o evento.

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O diretor de Cooperação do Secretariado Executivo da CPLP apontou a como motor das transformações sociais e ambientais, com vista a implementar políticas sociais inovadoras para encontrar soluções aos efeitos das mudanças climáticas que têm sido devastadoras.

Devemos garantir que [a nossa juventude] tenham meios e conhecimentos necessários para liderar a transição para um modelo de desenvolvimento mais que sustentável e resiliente”, disse Manuel Lapão.

Na CPLP observamos com preocupação o avanço inaturável da ameaça climática, o aumento da fome, a dificuldade em gerar entendimento sobre o modelo de saúde global mais seguro e participativo, a dificuldade em equilibrar um modelo de transição energética sustentável, o preço crescente da dívida externa dos países em desenvolvimento e dificuldade no seu reembolso e a imobilidade no sistema multilateral com referenciais de governação que nos parece adequados aos desafios exigente de um mundo que se alterou profundamente”, acrescentou Lapão.

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Angola que até ao momento detinha a presidência da reunião dos ministros do ambiente da CPLP, reafirmou o compromisso para o combate as alterações climáticas no mundo apesar dos desafios.

Temos consciência de que muito já foi feito, mas que não é suficiente. Acreditamos que ainda temos um longo caminho pela frente que concorre para a proteção, promoção e desenvolvimento sustentável, bem como a cooperação e capacitação técnica da biodiversidade, combate as alterações climáticas, gestão de resíduos e economia circular, educação e consciencialização ambiental, monitoramento e acompanhamento ambiental, bem como, o combate aos crimes ambientais no que tange a adoção aos afeitos das alterações climáticas”, disse a ministra do Ambiente de Angola, Ana Paula Chantre.

E acrescentou: “Daí que o estado angolano continuará no seu compromisso de melhorar as assimetrias inerentes a questões no domínio ambiental, sobretudo das comunidades locais direta ou indiretamente impactadas no seu efeito das alterações climáticas” como a “perda da biodiversidade, a poluição e degradação ambiental através da implementação dos projetos existentes e de mitigação”.

São Tomé e Príncipe passou a assumir a presidência da reunião dos ministros do Ambiente da CPLP neste encontro em que foi também aprovado um Plano de Ação para o biénio 2025/2027 e apreciado o relatório da presidência cessante.

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