A República Federal do Brasil formou mais 13 novos Combatentes Anfíbios que terminaram o 8º Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais em São Tomé e Príncipe, com o “Treinamento Prático em Campo” a marcar o fim de um intenso período de capacitação para os novos soldados, que se encontram prontos para reforçar a segurança marítima e a defesa nacional são-tomense.
A formação que teve a duração de aproximadamente 4 meses, foi ministrada pela Marinha do Brasil com o apoio da Missão de Assessoria Naval do Brasil em São Tomé e Príncipe, através do Grupo de Assessoramento Técnico de Fuzileiros Navais do Brasil.
O Comandante do Corpo de Fuzileiros Naval, Wilker Viegas considerou que esta ação destinada aos novos soldados “vai muito além do treinamento físico e técnico”.
“Ela é um instrumento do que significa ser um fuzileiro naval, é a coragem de enfrentar situações adversas, a disciplina de seguir ordens e a lealdade ao nosso país”, precisou Wilker Viegas.
“Vocês são agora parte de uma elite, uma irmandade que se apoia mutuamente e que está sempre pronta a servir. Ao olhar para o futuro, lembrem-se de que a jornada de um fuzileiro naval nunca termina, cada dia é uma nova oportunidade para aprender, crescer e se desenvolver. O caminho a frente pode ser desafiador, mas tenho a plena confiança que vocês estão prontos para enfrentá-lo com a mesma determinação que demonstraram durante este curso”, acrescentou o Comandante do Corpo de Fuzileiros Naval.
O embaixador do Brasil em São Tomé e Príncipe admitiu que “desde 2014, o seu país está associado a criação e achamento da Unidade de Fuzileiros Navais em São Tomé e Príncipe”, assegurando que desde o início da parceria com São Tomé e Príncipe, já foram formados 280 fuzileiros navais, entre cabos e soldados.
“Esse número integra o compito global de 501 militares são-tomense formados, 50 dos quais em cursos realizados no Brasil. Atualmente, 15 são-tomenses entre civis e militares estão no Brasil frequentando cursos oferecidos pela marinha do Brasil e pelo exército brasileiro”, frisou o embaixador brasileiro, Pedro Luiz Dalcero.
“Foram vários os motivos que levaram o estado brasileiro a conceder estes tipos de apoio. Primeiramente, ambos são os países de língua portuguesa compassado comum e fortes laços culturais. Os dois países fazem parte da zona de paz e cooperação no atlântico sul, principal mecanismo de promoção da paz e cooperação nas águas atlânticas que unem a África à América do Sul”, disse o embaixador brasileiro, Pedro Luiz Dalcero.
O ministro da Defesa e Ordem Interna de São Tomé e Príncipe, destacou o apoio da República Federal do Brasil, para o sector da defesa são-tomense.
“É por essa e outras razoes que devemos encarrar o futuro bastante otimismo na certeza de que com os esforços próprio e com o apoio dos nossos parceiros de cooperação, possamos munir a guarda costeira de recursos humanos e equipamentos e ergue-la ao patamar que permita estar na altura dos desafios advindos no mar e não só”, sublinhou o ministro, Horácio de Sousa.
Operações Anfíbias, Ações Básicas de Abordagem, Armamento e Tiro, Instrução Básica de Combate, foram alguns dos temas em destaque nesta formação para os novos fuzileiros do país.