Rádio Somos Todos Primos

“Humor de Gravata, Nº 1” : Trump, Zelensky e o Carnaval da Política: Um Espetáculo de Dois Contra Um

TrumpvsZelensky-US

No grande desfile da política internacional, tivemos um bloco inesperado: “Os Desentendidos”, liderado por Donald Trump e Volodymyr Zelensky. Só que, desta vez, a folia teve menos samba no pé e mais faísca no ar.

A verdade é que, de tudo o que já li e ouvi, há algo curioso sobre esses dois. Ambos colhem simpatias da esquerda à direita, o que, convenhamos, já é um feito digno de assinalar. Mas esta é a minha opinião, e, como diz o outro, vale o que vale… O certo é que, no meio desta zaragata diplomática, Zelensky, cujos dotes profissionais, já fez rir meio mundo como comediante, não achou graça nenhuma ao que se passou.

Ora, sejamos francos: Trump é como é – sem filtro, sem freio, sem frete. Uma besta política que já nos habituou a espetáculos de grandiosidade egocêntrica.

O problema foi que, desta vez, ele trouxe um parceiro para dançar. Não bastava Trump ser Trump, ainda teve o seu número dois a reforçar o coro, JD Vance. Resultado? Um clássico “dois contra um”, daqueles que fazem qualquer plateia soltar um “ehhhh” de indignação.

Zelensky, por sua vez, reagiu com nervo. E, sejamos honestos, aquilo não se faz. Estava em casa alheia, e há um código não escrito que diz que, quando somos convidados, devemos pelo menos fingir que gostamos da comida. Mas não. Zelensky, no auge da sua impaciência, decidiu que não ia engolir sapos – nem mesmo os bem temperados da diplomacia americana.

E aqui fica a grande questão: alguém teria ficado realmente surpreso se Trump tivesse decidido resolver a questão à moda antiga, com um murro bem colocado? Porque sejamos sinceros, se há político no mundo que combina com uma boa briga de bar, esse alguém é Trump. A cena teria sido um espetáculo, talvez digno de um Óscar de Melhor Coreografia no setor de “Tretas Internacionais”.

No final, fica a lição: o Carnaval da política global é sempre imprevisível. Existem máscaras, danças e até, por vezes, socos que não chegam a acontecer – mas que todos conseguimos imaginar. O que nos resta é assistir, rir (ou chorar) e esperar pelo próximo desfile. Porque, com Trump no palco, o espetáculo nunca acaba.



Amador Cruz
Humor de Gravata, Nº 1

Exit mobile version