Denise Soares é proprietária de uma residência em em Vila Fernanda, arredores de Riboque Capital, que arrendou à um cidadão nigeriano, mas acusa o inquilino de transformar a residência num armazém de peças velhas, acumular dívidas à Emae, recusar sair da casa e ainda ameaça-la de morte.
“Eu aluguei a casa para inquilino viver ou para ser armazém (de ferro velho)?”, questionou Denise, em tom de frustração apóes perceber que o inquilino não tem feito o devido uso da sua residência.
“Já há ano que estou a pedir (as chaves) ao senhor e quero que ele retire-se da minha casa”, afirmou a proprietária Denise Soares.
A proprietária disse ainda que o inquilino tem nove meses de renda em atraso e dívidas acumuladas para com a EMAE relativas aos serviços de água e energia.
“Eu só quero que o senhor dê-me a minha chave, não quero nenhum dinheiro (de renda em atraso) na mão de senhor ”, disse a proprietária.
Denise pediu a anulação do acordo de arrendamento da casa há vários meses, mas diz que até ao momento o inquilino recusa abandonar a residência e tem lhe ameaçado.
“Senhor prometeu matar-me”, denunciou.
Em busca de uma resolução do conflito, a proprietária da casa disse que recorreu às autoridades judiciais mas também não encontrou solução.
“Ministério Público liga-me a dizer que não podem fazer nada porque o senhor (inquilino) não cometeu nenhum crime, então a queixa está anulada”, disse de forma indignada a proprietária.
Além de estar impedida de usufruir da casa ou arrendar outros compartimentos para potenciais inquilinos, Denise diz que tem sido ameaçada pelo atual inquilino nigeriano.
A RSTP tentou ouvir o inquilino, que apareceu na residência durante a gravação, mas o mesmo recusou dar qualquer declaração.
