30 agentes de força de segurança capacitados em matéria dos “Direitos Humanos e Igualdade de Género”

A formação que decorreu no Centro Cultural Português, contou com o apoio do Ministério da Saúde, através da Célula de Gestão das Subvenções.

Educação -
ASPF

A Associação Santomense para Promoção Familiar (ASPF) capacitou cerca de 30 agentes de força de segurança, dentre eles, militares, policias e paramilitares, sobre “Direitos Humanos, Igualdade de Género e Acesso a Serviços para homens que fazem sexo com homens e pessoas que usam substâncias.

A ação enquadra-se no âmbito do projeto de “Fortalecimento da descentralização e integração das atividades do paludismo, sida e tuberculose, incluindo a implantação de intervenções para a eliminação do paludismo” no país, visando melhorar a compreensão e práticas destes agentes nas áreas sensíveis.

Tendo em conta que nós trabalhamos com duas associações das populações chaves que é PS e HSH, onde há uma necessidade de esse grupo-alvo também deter do conhecimento onde e quando essas pessoas recorrem a estes serviços que de uma forma ou de outra não sejam discriminadas e que eles também têm acesso aos serviços igual a um cidadão normal”, disse o diretor do Programa da ASPF, Arlindo Ruivo.

O responsável avançou ainda que a sua organização pretende realizar também esta formação na Ilha do Príncipe para cerca de 10 agentes de força de segurança.

Na Ilha do Príncipe nós estamos a envidar todos os esforços, junto a Secretaria Regional de Assunto Social e Capital Humano e também a área de saúde da Região Autónoma do Príncipe para que essa ação de formação seja ainda feita neste mês”, adiantou Ruivo.

O representante dos formadores, Gregório Santiago destacou a importância desta ação para estes agentes e disse esperar que a atuação dos mesmos “sejam diferentes”.

Porque falar dos direitos humanos é uma ferramenta muito importante para o desenvolvimento de qualquer país, sobretudo nós, São Tomé e Príncipe, um estado de direito democrático exige muito que haja respeito pelos direitos humanos dos cidadãos”, disse Santiago.

A vossa atuação exige muito que respeitem os direitos humanos, porque para isso é preciso que tenham conhecimento, dominem sobre o que é direito humano, isso é muito importante para a vossa atuação”, acrescentou.

Luísa Monte Verde, furriel das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe e uma das formandas desta ação referiu que “a sociedade são-tomense é arcaica” devido alguns comportamentos, tendo destacado a importância da formação para a sua área.

Esta formação vem nos elucidar e fazer com que nós, das Forças Armadas e pessoas civil para sensibilizar pessoas a terem esses níveis de conhecimentos para não ocorrer a violência contra pessoas do HSH e PS e não só”, disse.

A formação que decorreu no Centro Cultural Português, contou com o apoio do Ministério da Saúde, através da Célula de Gestão das Subvenções.

Últimas

Topo