PM regressa ao país sem encontros com autoridades do Gana e Governo de Portugal

“Deveria encontrar o Primeiro-ministro português, um encontro que estava devidamente acertado, mas que infelizmente não aconteceu devido à situação política de Portugal, que, como vocês sabem, agravou-se nos últimos dias”, explicou Ramos.

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O primeiro-ministro, Américo Ramos, regressou ao país nesta quarta-feira, sem encontrar-se com as autoridades do Gana e o primeiro-ministro de Portugal tal como definiu previamente antes da sua viagem na semana passada.

 Antes de partir, Ramos havia anunciado que sua agenda incluía reuniões de trabalho com autoridades ganesas, e Portuguesas ,mas acabou por participar de outro compromisso.

A minha primeira paragem foi no Gana, onde participei num evento ao convite do Centro de Governação da África, uma iniciativa de conversações entre os partidos políticos de governação. Foi um evento bastante importante”, afirmou o Primeiro-ministro.

Após o Gana, Américo Ramos seguiu para Portugal, onde o principal objetivo era reunir-se com o seu homólogo português, Luís Montenegro, mas no entanto, o encontro não foi possível devido à crise política em Portugal, que culminou no colapso do governo.

Deveria encontrar o primeiro-ministro português, um encontro que estava devidamente acertado, mas que infelizmente não aconteceu devido à situação política de Portugal, que, como vocês sabem, agravou-se nos últimos dias”, explicou Ramos.

Sem resultados concretos na agenda política, o primeiro-ministro aproveitou a estadia em Portugal para se reunir com representantes da comunidade são-tomense residente no país.

O objetivo foi ouvir as preocupações, qual é a situação, o que o governo poderá fazer, uma vez que no nosso programa, a participação da diáspora no desenvolvimento de São Tomé e Príncipe, é um dos eixos, daí que colhi boa sensibilidade da diáspora, pude ver ‘in loco’ a participação de muitas associações que ajudam os são-tomenses”, sublinhou Américo Ramos.

O primeiro-ministro destacou que “a população são-tomense na diáspora aumentou consideravelmente”, não sendo atualmente “doentes e as pessoas que têm questões de saúde, mas também uma população que vai lá à procura de melhores condições de vida”.

Atualmente, cerca de 40 mil são-tomenses residem no estrangeiro, sendo quase 20 mil em Portugal.

 O PM garantiu que medidas estão sendo adotadas para facilitar a contribuição da diáspora no desenvolvimento socioeconômico do país.

O governo começou a criar condições, a melhorar as condições, a facilitar a remessa em espécie, através de algumas isenções a níveis alfandegários e não só. Pretendemos continuar, a nível financeiro também, em aligeirar algumas taxas para permitir que os imigrantes possam enviar seus recursos para São Tomé e Príncipe em condições preferenciais. Por outro lado, potencializar o estatuto de imigrante investidor, criar uma plataforma onde os imigrantes possam também tomar conhecimento e participar em investimentos em São Tomé e Príncipe”, defendeu Ramos.

O Primeiro-ministro regressou ao país num voo da TAAG, via Angola, justificando a escolha como a forma mais rápida de chegar e resolver os problemas internos do país.

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