O Governo são-tomense anunciou hoje que o primeiro-ministro Américo Ramos, “teve a oportunidade de se reunir com o Presidente” do Gana e membros do seu executivo que também participaram no lançamento oficial da Iniciativa dos Partidos Políticos Africanos (APPI), em Acra no dia 07 de março.
“Estando em Acra, o primeiro-ministro Américo Ramos, teve a oportunidade de se reunir com o Presidente ganense e membros do seu executivo, nomeadamente o ministro dos Negócios Estrangeiros, Samuel Okudzeto Ablakwa, também participantes no evento da APPI”, lê-se numa publicação no Facebook do executivo são-tomense.
A publicação de hoje na página do Governo contraria a informação avançada na semana passada pela RSTP segundo a qual o PM teria regressado sem encontros com as autoridades do Gana.
No entanto, a nota não faz referência aos temas abordados no encontro com o chefe de Estado e o MNE do Gana, nem as conclusões saídas.
A publicação refere que o primeiro-ministro Américo Ramos “foi um dos intervenientes no evento” promovido pelo Centro de Governação Africana (AGC) “que contou igualmente com a participação da antiga Ministra dos Negócios Estrangeiros santomense, Edite Ten Jua na qualidade de secretária-executiva da edição 2025 da Iniciativa dos Partidos Políticos Africanos”.
“Tratou-se de uma iniciativa inovadora que visa promover a cooperação, reforçar a governação democrática e promover a inovação política entre os partidos políticos em todo o continente africano”, lê-se.
O Governo refere ainda que o evento de lançamento reuniu líderes políticos de alto nível, decisores políticos, especialistas em governação e representantes de partidos políticos de várias nações africanas e os debates centraram-se sobre o papel dos partidos políticos na transformação democrática e no desenvolvimento sustentável de África, salientando a necessidade de colaboração na definição dos quadros de governação.
“A APPI procura colmatar as lacunas entre as entidades políticas, reforçar as instituições democráticas e promover a coordenação política transfronteiriça para enfrentar os desafios prementes da governação em África” e “ao facilitar o diálogo e a cooperação, a iniciativa tem por objetivo reforçar a estabilidade política e a eficácia das políticas em todo o continente”, lê-se.
