PNUD e Governo renovam compromisso para a garantia dos Direitos das Pessoas com Deficiência em STP

O Governo garantiu que já “existe uma preocupação bastante grande para a melhoria” de forma a responder as necessidades da inclusão no país.

País -
PNUD

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), promoveu durante cinco dias uma formação sobre a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, reforçando o compromisso com a promoção dos direitos das pessoas com deficiência em São Tomé e Príncipe e um futuro mais inclusivo.

Esta é uma prioridade fundamental para as Nações Unidas, porque estamos a falar de direitos humanos, justiça social e um desenvolvimento verdadeiramente inclusivo”, disse a representante residente do PNUD em São Tomé e Príncipe, Lovita Ramguttee.

Ouvimos experiências, desafios e aspirações, contributos essenciais que devem orientar as nossas ações enquanto agente de mudança”, acrescentou.

A representante residente do PNUD, sublinhou que a sua organização continuará a dar prioridade à promoção dos direitos das pessoas com deficiência, e garantiu trabalhar com o governo são-tomense e parceiros para a consolidação dos compromissos assumidos durante a formação.

As Nações Unidas acreditam firmemente que uma sociedade só pode progredir quando todas e todos os seus cidadãos têm igualdade de oportunidade para participar, contribuir e ser ouvido, garantindo que ninguém é deixado para trás. Acredito profundamente que um desenvolvimento sustentável e inclusivo deve ser para as pessoas, pelas pessoas e com pessoas”, precisou Ramguttee.

A representante do PNUD disse esperar que os conhecimentos adquiridos durante a formação sejam transformados em ação, “em políticas mais inclusivas, em sistemas de proteção social mais eficazes e numa sociedade onde a inclusão da deficiência seja um princípio fundamental e não uma exceção”, vincou.

O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social que presidiu o enceramento da formação destacou a necessidade de dar atenção as pessoas com deficiência no arquipélago.

Estamos a falar de pessoas que têm dependência, pessoas que de facto precisam ser ouvidas na primeira pessoa, precisam ser de alguma forma atendidas para que realmente houvesse respostas com um contexto de desafio atual”, disse Tiny dos Ramos.

Estamos a falar de ações de inclusão em diversos sentidos, como um desenho universal inclusivo, podemos falar da questão da igualdade, a questão da acessibilidade e não discriminação”, reforçou.

Para isso, o governante destacou a importância desta ação e sublinhou que “existiu um vazio que merecia atenção das autoridades” para a questão dos direitos das pessoas com deficiência no país.

Estou a referir a questão de maior esforço, maior cobertura, porque nós estamos diante de pessoas com uma série de vulnerabilidade, portanto, essas vulnerabilidades já vinham equacionadas desde a convenção que para nós hoje, de alguma forma, revela-nos a necessidade de adequação de alteração para que realmente tivéssemos uma resposta mais interventiva mais realista, porque os desafios são muitos e precisam de novas atenções”, frisou.

Tiny dos Ramos garantiu ainda que na parte do executivo já “existe uma preocupação bastante grande para a melhoria” de forma a responder as necessidades da inclusão no país.

Nós podemos falar na questão do orçamento também inclusivo. Uma inclusão para responder a demanda desta classe em especial”, concluiu o ministro Tiny dos Ramos.

A formação que teve a duração de cinco dias decorreu no Hotel Pestana e contou com o apoio da Parceria das Nações Unidas para os Direitos das Pessoas com Deficiência.

Últimas

Topo