Em alusão ao mês da francofonia, cujo dia se assinala, a 20 de março, as autoridades são-tomenses defenderam hoje a necessidade de assegurar mais qualidade de ensino e interesse da população pela língua francesa em São Tomé e Príncipe.
São Tomé e Príncipe é membro da Organização Internacional da Francofonia desde 1997. Embora a língua francesa não seja a língua oficial no arquipélago, ela faz parte do currículo escolar desde a quinta classe.
A coordenadora do departamento da língua francesa da Universidade de São Tomé e Príncipe, Ângela Fernandes Couto lamentou o fraco interesse e número reduzido de estudantes no curso, adiantando que actualmente existem cerca de cinquenta alunos.
Além disso, adiantou que “os alunos chegam (à universidade) com um nível muito fraco de conhecimento linguístico”, o que sublinhou, “deve ser trabalhado desde o ensino básico e secundário”.
Durante a abertura da celebração do “Mês da Francofonia”, cujo dia é assinalado em 20 de março, as autoridades prometeram esforços para garantir a qualidade e melhorar o número de estudantes da língua francesa no país.
“Nós queremos que o aluno desde o ensino básico (e o) primeiro ciclo, que haja já este primeiro contacto com as línguas estrangeiras”, disse a representante o Ministério da Educação, Elena Botelho.
Elena Botelho defendeu a necessidade de garantir a qualidade no ensino da línguas estrangeiras no país.
“Nós não estamos na exclusão de línguas estrangeiras, mas sim num trabalho com sentido para a transmissão desse conhecimento com qualidade”, disse.
A cerimónia da abertura da celebração do mês da Francofonia, culminou com a realização de uma mesa redonda sob o lema “o nível do aprendizado da língua francesa em STP”.
