O jovem empreendedor são-tomense, Bruno Amaral, conhecido como “B. Forever”, residente em S. Marçal, é pasteleiro há mais de 4 anos, e tem se destacado na área da pastelaria no país, e pretende-se tornar um empresário de sucesso, ter uma marca no mercado e dar emprego a outros jovens, com a inauguração de um novo espaço que prevê ainda para este ano.
“Mas, não quero ser esse empresário com exibição. Humildade em primeiro lugar. Falando neste sonho, eu já estou a pôr a mão e Deus está a me ajudar, eu aluguei aqui, e é pequeno, não tem uma grande qualidade da vista, mas sim, deu-me uma vontade de criar o meu próprio espaço, aqui eu só arrendei para confecionar algumas coisas e consegui alguns clientes”, contou o jovem à RSTP.
“Hoje, eu já tenho espaço, está na construção e está a 70% por acabar, graças a Deus e daqui a pouco vou inaugurar o meu novo espaço”, adiantou.
B. Forever, começou a empreender desde a época da pandemia da Covid 19. Com dedicação e com a vontade de querer crescer, o jovem foi conquistando os clientes sempre com o espírito de inovação.
“Eu tive a necessidade de fazer alguma coisa rentável para a família em casa, eu fui a busca do emprego, mas estavam sempre a cortar pessoas, para não ter agrupamento no trabalho [devido as medidas na época da doença], então alguém me empregou em pouco tempo para eu aprender a fazer alguma coisa, mas como o tempo foi curto, quase não aprendi nada”, declarou.
“Fiquei dois meses, durante a pandemia, mas depois tive que ir para casa, e quando fui para casa, decidi começar a fazer algumas coisas que aprendi nesse curto tempo, então, tentei fazer um bolo com aquele forno caseiro, mas só saía bula. Mas depois, eu melhorei bastante”, reforçou.
O jovem disse ainda que recebeu muitas críticas, mas, ainda assim, não desistiu, porque sabia qual era o seu foco. Mesmo com tanta dificuldade, enfrentou os desafios e garante que tem trabalhado incansavelmente para conquistar o seu sonho. Além de ser apaixonado pela pastelaria, Bruno, é também estofador.
“Eu já enfraqueci bastante, fui buscar apoio, mas ninguém abriu a porta. Eu recordo que apenas foi o meu tio que me deu anzol para eu pescar, ele me deu anzol porque eu fui pedir ele dinheiro, e ele me perguntou quanto que eu pago o espaço onde estou agora, e ele venho até aqui e pagou o espaço para mim, e me incentivou a continuar a trabalhar“, contou.
“Depois da pandemia, antes de começar a fazer bolos, eu tinha que comprar algumas tabuas e serrar para fazer sofá. A largura do sofá normalmente é 50 a 60 centímetros, o primeiro meu sofá foi até 85cm, eu vendi assim mesmo, e o cliente que comprou, como não é muito exigente, me elogiou e me deu força para eu continuar”, revelou.
Todos os dias com a mão na massa, o jovem pretende-se firmar no mercado nacional, e ser uma referência na área da pastelaria em São Tomé e Príncipe.
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