A República Popular da China doou cerca de 1200 toneladas de arroz ao Governo são-tomense, para distribuir às famílias mais vulneráveis no país e contribuir para a segurança alimentar, tendo o Governo assegurado a fiscalização do processo de distribuição.

“A chegada deste lote de assistência contribuirá de forma concreta para o reforço de segurança alimentar de São Tomé e Príncipe, ajudando o país a mitigar os impactos das flutuações dos mercados internacionais e das catástrofes naturais sobre o abastecimento alimentar”, disse a embaixadora da China em São Tomé e Príncipe, Xu YingZhen.
A diplomata chinesa destacou a importância deste apoio para as famílias mais vulneráveis em São Tomé e Príncipe e os agregados de baixo rendimento, admitindo que esta ajuda vai “aliviar as dificuldades do acesso à alimentos básicos”.
Segundo a diplomata a doação que faz parte de uma iniciativa do Presidente chinês, Xi Jinping para apoiar os países africanos em tempos de crise.
“Durante a cimeira de Beijing, no Fórum de Cooperação China – África, realizada em dezembro de 2024, o Presidente Xi Jinping, reiterou o compromisso da China em continuar a prestar o apoio à São Tomé e Príncipe, com vista a apoiar de forma contínua os esforços do país para alcançar a segurança e o fornecimento de alimentos e a estabilidade dos preços no setor alimentar”, frisou a embaixadora.
A ministra do Estado dos Negócios Estrangeiros, Ilza Amado Vaz agradeceu pela ajuda.
“Tomando em consideração os aspetos delicados da população que é o caso da nutrição, neste caso específico, e esse apoio em donativo de arroz, vem ajudar o povo são-tomense a reforçar a sua capacidade alimentar […] e a segurança alimentar”, disse Ilza Amado Vaz.
A ministra dos Negócios Estrangeiros explicou ainda que a distribuição do arroz está a ser feita de forma criteriosa, e que o mesmo não pode ser comercializado.
“Foram definidas as instituições que beneficiam, algumas instituições públicas que fornecem alimentação aos trabalhadores ou as pessoas que estão afetas, por exemplo, os serviços prisionais, a polícia, os bombeiros e serviços militares, também as organizações não governamentais que asseguram alimentação à população, como a Santa Casa, a Casa dos Pequeninos”, frisou Ilza Amado Vaz.
“O arroz não será comercializado e condições serão criadas para que as entidades competentes possam fiscalizar e controlar para que não se faça a venda destas mercadorias. O arroz é destinado a distribuição para aqueles que não têm condições, ou que mais precisam”, adiantou.
O arroz doado pela China, já começou a ser distribuído gratuitamente, desde e o dia 8 de abril.