ADI dá ultimato a Silva Cravid para abandonar imediatamente o cargo de presidente do STJ

O presidente do STJ, Silva Cravid tem sido denunciado nas redes sociais pelo jurista e antigo juiz de primeira instância Augério Amado Vaz, que o acusa de se ter envolvido com uma menor há cerca de 20 anos e com outra em 2021.

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O partido Ação Democrática Independente (ADI), pediu ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça para abandonar “imediatamente e voluntariamente” o seu cargo, com o propósito de preservar e defender as instituições, bem como, preparar e defender com serenidade e sem quaisquer suspeitas de interferência, a sua honra.

Num comunicado lido pelo porta-voz do partido, Alexandre Guadalupe, ADI exige que “esta demissão deverá ocorrer no prazo de 24 horas, considerando as justas dúvidas que pairam sobre a sociedade são-tomense relativamente à eficácia e dos efeitos práticos da última decisão do Conselho Superior de Magistratura Judicial das recomendações do Conselho do Estado”.

Findo este prazo estarão irremediavelmente esgotados no nosso entender os recursos jurídicos, políticos e sociais para a resolução voluntária da situação, vendo-se a ADI na obrigação de convidar o MLSTP/PSD, o MCIPUN e o BASTA, todos, partidos com assento parlamentar, para subscrever coletivamente uma petição/resolução de destituição do Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e reforma do Conselho Superior de Magistratura Judicial”, refere o comunicado.

O presidente do STJ, Silva Cravid tem sido denunciado nas redes sociais pelo jurista e antigo juiz de primeira instância Augério Amado Vaz, que o acusa de se ter envolvido com uma menor há cerca de 20 anos e com outra em 2021.

Silva Cravid também negou o alegado envolvimento sexual com menores e apresentou queixa-crime contra Augério Amado Vaz e o jornalista correspondente da RDP África, Óscar Medeiros, por difamação e calúnia.

Na semana passada o Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova disse que a situação “tem incomodado bastante a sociedade”, por isso defendeu que deve ser investigada, tendo reunido na última quinta-feira, o Conselho de Estado para refletir sobre o estado geral da Justiça em São Tomé e Príncipe.

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