A Estratégia Nacional de Política para Juventude 2025-2030 foi apresentada e validada na Região Autónoma do Príncipe, num processo que, segundo as autoridades, contou com o envolvimento direto dos jovens da região, com base numa auscultação ampla, profunda e inclusiva, após ter sido validada na semana passada em São Tomé.
“A juventude construiu diretamente no processo, na elaboração deste documento, a auscultação que fizemos no ano passado, as contribuições dos jovens é que estão neste documento, portanto, tendo sido feito em São Tomé, nós não poderíamos deixar e manter apenas ali, trouxemos as contribuições, mostramos os jovens aquilo que eles contribuíram para elaboração deste documento, que agora temos em mãos”, ressaltou o diretor do Instituto da Juventude, Calisto Nascimento.
Após a validação, o documento passará por correções antes de ser apresentado ao Conselho de Ministros para a sua aprovação e adoção, segundo o diretor do IJ.
“Tivemos uma contribuição de muitos jovens, até não tivemos espaço e tempo suficiente para dar atenção à todos os jovens que contribuíram para este processo, entretanto, tivemos uma participação acima da média, tal como em São Tomé”, referiu.
Calisto Nascimento, apontou algumas preocupações levantadas pelos jovens e que foram incluídas na estratégia nacional.
“Falta de oportunidades para os jovens, a questão de emprego, à questão de falta de política da habilitação para jovens, um emprego condigno para que cada um possa dar o básico a sua família, a questão do ensino técnico profissional para que possa ir ao encontro do jovem, para que os jovens não veja o seu direito a educação negado por viver numa comunidade rural, por não ter acesso à capital com facilidade”, apontou Nascimento.
A elaboração da Estratégia Nacional para Juventude 2025-2030 contou com o apoio de vários parceiros, nomeadamente o PNUD, UNICEF e a Cooperação Portuguesa.
