Sindicato dos Bancários e Parabancários promove palestra para refletir sobre a valorização dos trabalhadores

A palestra foi conduzida em três sessões, sendo que as duas primeiras, foram dirigidas pela jurista, Elsa Pinto e pelo empreendedor, Acácio Elba Bomfim, que abordaram sobre a valorização do trabalhador no setor do trabalho.

Economia -
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O Sindicato dos Bancários e Parabancários do Banco Central de São Tomé e Príncipe, promoveu uma palestra alusiva ao Dia do Trabalhador, na quinta-feira, 01 de maio, para refletir sobre o compromisso, formação, informação e a valorização dos trabalhadores no país.

Celebrar o 1º de Maio é reconhecer que o trabalho é muito mais que um meio de subsistência. O trabalho é a expressão digna, é construção de identidade, é o elo que une esforço individual ao progresso coletivo”, disse o presidente do Sindicato dos Bancários e Parabancários do BCSTP, Edney Frota.

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O sindicalista destacou o papel importante destes profissionais para a sociedade são-tomense.

São estes profissionais que garantem a confiança no sistema financeiro, acompanham os projetos de pequenos e grandes empreendedores e asseguram o funcionamento de serviços fundamentais para todos os cidadãos”, frisou.

É precisamente, por isso, que o nosso sindicato existe, para dar a voz a quem trabalha com responsabilidade e dedicação”, acrescentou.

A palestra foi conduzida em três sessões ministradas pela jurista, Elsa Pinto e pelo empreendedor, Acácio Elba Bonfim, que abordaram sobre a valorização do trabalhador no setor do trabalho.

O trabalhador desmotivado provoca onda de desmotivação e quem perde também é a instituição, então valorização, valorização, valorização. Neste contexto, os trabalhadores enfrentam diversos desafios com a crescente automatização, digitalização […] é preciso atualizar conhecimento”, defendeu a oradora, Elsa Pinto.

Acácio Elba Bonfim, um dos palestrantes, considerou que “há alguma valorização, mas não ao ponto que deveria ser”.

Nota-se pelo comportamento dos responsáveis, nota-se pela contrapartida que se dão aos trabalhadores e, nota-se, sobretudo pelo distanciamento que existe entre o empregador e o empregado, ou seja, não se cria um espaço onde o empregado saiba como fazer, o que fazer para ele demonstrar os seus valores efetivamente e isto depende da própria estratégia de valorização que é criada pelo empregador”, disse o palestrante.

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Na terceira sessão, foi abordado o tema “o advento das cripto-moedas num sistema financeiro tradicional frágil e incipiente”, pela professora, Ângela Santiago, que apontou alguns desafios que o sistema financeiro do país enfrenta.

Os desafios são, portanto, todos os cripto-ativos, os ativos digitais no seu todo, não só os criptos que agora constituem a realidade no mundo, já não temos a realidade de ter o numerário ou de transportar o dinheiro físico de aqui para ali, está se esvaindo, está a terminar no mundo, o que agora é a aposta, é o dinheiro ou ativo digital”, frisou Ângela Santiago.

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