Em vários pontos de São Tomé e Príncipe, incluindo a capital do país, têm sido visíveis vários buracos, alguns de grandes profundidade e largura, o que tem constituído preocupação para os peões, motoqueiros e automobilistas, que queixam-se de prejuízos e riscos na circulação rodoviária.
Numa reportagem em que a RSTP esteve no ponto perto da igreja Adventista e em Vila Maria, verificou-se que a degradação das vias têm atingido níveis insustentáveis, dificultando o trânsito.
“Esta estrada está aqui há bom tempo, já há uns bons dez anos. Estado não fez nada ainda, nem falou nada na televisão se vão dar apoio“, disse um funcionário da localidade Vila Maria, David Pereira.
“Nós pagamos dístico, mas não temos uma boa estrada. Eu tenho minha carrinha aí que eu trabalho para uma empresa, nós pagamos dístico e pagamos tudo. Ultimamente, policial estava na estrada com as pessoas de finança a controlar quem não paga dístico”, reclamou outro automobilista, Adriano Ceita.
A construção e reconstrução de estradas tem sido um dos objetivos definidos pelos sucessivos governos de São Tomé e Príncipe, mas não têm faltado buracos nas vias e passeios do país, sendo que em dias de chuva, a situação é ainda pior.
Sem sinais de intervenção profunda do Estado, os automobilistas, moradores e trabalhadores que circulam com frequência em Vila Maria, apontam soluções alternativas:
“Temos todos que cuidar, esforço de todos, um bocadinho é capaz. Nós já reparamos essa estrada já há algum tempo com betão armado, não resolveu. Mais um mês ou dois meses, se Deus quiser, vamos voltar por aqui com betão armado para minimizar a situação […] Nós trabalhamos aqui nesta via, por este lado”, alertou um cidadão.
A nossa reportagem passou por estes dois pontos, mas a situação de degradação e buracos nas estradas de São Tomé e Príncipe é generalizada.