O empresário, político e presidente da federação são-tomense de Futebol, Domingos Monteiros, mais conhecido por Nino Monteiro, rejeitou todas as denúncias de abuso sexual contra si, e apresentou uma queixa-crime contra o cidadão Modesto Veloso, que o denunciou nas redes sociais por alegadas práticas de abuso sexual e de compra passaportes diplomáticos e de serviços às suas alegadas vítimas menores.
Queixa crime deu entrada no Ministério Público, na sexta-feira pelo seu advogado Alcisio Soares.
“Acabei de interpor uma queixa-crime contra o senhor Modesto Veloso, na medida em que este vem denegrindo através do perfil no Facebook, com calúnias e difamações contra os irmãos Monteiros”, disse à RSTP, o Advogado.
“No seu perfil, o senhor Modesto dizia que o senhor Domingos Monteiro e os irmãos Monteiros adquiriram, através da senhora Antónia, que é a malograda, mãe do ministro Garrett Guadalupe, adquiria passaporte diplomático e de serviço para as meninas com quem ele andava e que abusava sexualmente”, explicou.
“Este comportamento nós não compartilhamos, não aceitamos, portanto isso impõe em causa a dignidade, a moral e o bom nome dos irmãos Monteiros. Por este motivo, nós viemos interpor esta queixa e desde já pedir e requerer que as autoridades judiciais, primeiramente o Ministério Público, aja no sentido de por cobro esta situação”, defendeu o advogado.
Questionado sobre uma outra denúncia feita recentemente por um cidadão em Portugal contra Nino Monteiro sobre o abuso sexual, o advogado assegurou que o seu cliente não tem nenhum envolvimento com menor.
“Nós, assim que tivermos conhecimento deste tipo de atitude contra os meus clientes, vamos agir. Relativamente à questão que me põe agora, do Montoia, portanto, nós, enfim, oportunamente, também vamos poder efetuar o mesmo procedimento com relação a este tipo de atitude. Nós não vamos aceitar situações de injuria, de difamação contra o bom nome do meu cliente”, disse Alcisio Soares.
O jurista garantiu que os irmãos Monteiro não têm qualquer tipo de relações com menores.
“Do conhecimento que eu tenho, [os meus clientes] não têm qualquer tipo de envolvimento com menores e, portanto, alguém que venha acusar, que prove. Portanto, só com prova nisso é que, efetivamente, podemos chegar a justiça”, declarou.
