O Presidente do Governo Regional considerou que preciso “redrobar os esforços” para o combater crimes sexuais na ilha, e defendeu a necessidade de “uma voz firme” para defender as crianças e “consciencializar a sociedade” contra estes crimes que têm assolado o país.
Membros do Governo Regional, representantes de instituições públicas e privadas, bem como os das instituições religiosas, ONGs e elementos da sociedade civil, saíram à rua onde em oníssono, gritaram contra a violência sexual, numa marcha do dia contra a violência sexual assinado em 12 de maio.
“O abuso sexual de crianças é considerado por lei como crime. […] Mas se estamos aqui hoje é porque falta algo mais, falta o despertar da sociedade, falta o despertar da consciência de todos nós, falta a união de esforços de todos nós a autoridade de estado, das famílias, das igrejas das escolas“, Filipe Nascimento.
São Tomé e Príncipe tem sido assolado nos últimos anos com um aumento de casos de abusos e violência sexual, onde as crianças têm sido as maiores vítimas.
“Precisamos unir ainda mais uma voz firme para defender nossas crianças, consciencializar a sociedade e dar mais segurança aos que denunciam“, sublinhou o presidente do Governo Regional.
Filipe Nascimento referiu que “tudo o que se fez até aqui não foi suficiente” e que deve-se “redrobar os esforços, reforçar a firmeza das autoridades para um combate forte na prevenção”.
A marcha contra a violência sexual foi realizada por todo o país e trata-se da primeira desde de a institucionalização de 12 de maio como o dia nacional de prevenção e combate contra a violência sexual. A mesma insere-se no âmbito das atividades da semana nacional de prevenção e combate contra a violência sexual em São Tomé e Príncipe.
