A Direção da Proteção Social, Solidariedade e Família (DPSSF) realizou esta quinta-feira, uma exposição em alusão ao Dia Internacional da Família, que se assinala anualmente a 15 de maio, destacando atividades de vários projetos em cursos visando a coesão familiar e redução da vulnerabilidade nas famílias são-tomenses.
A atividade visou apresentar à comunidade o trabalho essencial e dedicado dos técnicos sociais desta direção, que atuam diretamente no apoio às famílias e na implementação de programas cruciais como o “Programa Família” e o “Programa de Educação Parental”.
“O papel do técnico social na sociedade são-tomense é de grande importância, sobretudo para a camada mais vulnerável, são os técnicos sociais que estão ali na linha da frente em busca daquela pessoa, sendo uma porta de entrada para a melhoria ou pelo menos para minimizar o custo de vida daquelas pessoas, melhorando tanto na educação como também na componente do próprio agregado familiar” disse Sidney Santos, Coordenador do Distrito de Água Grande da DPSSF.
“Para além de ser o Dia da Família, que é um dia muito importante, a Direção da Proteção Social trabalha diretamente com as famílias, inclusive dentro dos programas da Direção da Proteção Social nós temos uma componente chamada Programa de Educação Parental que trabalha diretamente com as famílias, então isso só vem mostrar a verdadeira importância da família para o desenvolvimento da sociedade”, acrescentou.
Alguns cidadãos e beneficiários do programa família que também participaram na exposição, destacaram a importância da família para a sociedade.
“A família tem toda importância, quando é unida. Em São Tomé, hoje em dia, a família já está desunida, porque outro não procura o outro, não convivem, não colaboram, e com essa história de viagem, muitos têm estado a viajar, muitos têm estado a abandonar os filhos […], as coisas já não estão como antes, agora está tudo diferente”, declarou a cidadã Adelaide Afonso.
De acordo com o outro cidadão, Adérito Baía “anteriormente a família estava melhor” porque havia mais respeito e havia mais união”.
“Agora é cada um por si, e a família não está unida neste momento”, sublinhou.
Diolanda dos Santos, uma das beneficiarias do Programa Família, falou dos benefícios que o projeto trouxe para a sua família.
“Para mim [o Programa Família] trouxe muita coisa, porque ajudou os meus filhos que não estavam na escola, tenho outro no jardim, comprei bata, mochila, sapato roupa para as crianças, e eu acho que esse programa é bom porque está a ajudar-nos bastante”, frisou a beneficiária.
A atividade foi realizada em três pontos da capital do país, nomeadamente, no Jardim Pensamento, praça Yon Gato e na Praça da Independência.