O Centro de Congressos do Estoril, em Cascais, Portugal, vai acolher nos dias 27 e 28 de maio, a 2ª Conferência de energia da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), sob o lema “Impulsionando uma Transição Energética Resiliente, Sustentável e Inclusiva para a CPLP”.
O evento será promovido pelo Governo são-tomense, no âmbito da Presidência em exercício da CPLP, e a organização está a cargo da Associação Lusófona de Energias Renováveis (ALER) e da Associação dos Reguladores de Energia de Língua Oficial Portuguesa (RELOP), coordenadoras da Comissão Temática de Energia dos Observadores Consultivos da CPLP.
De acordo com o jornal Diário Económico, a II Conferência de Energia da CPLP que terá como o objetivo debater parcerias e formas de investimento na transição energética dos países lusófonos, reunirá representantes governamentais, empresários, reguladores e especialistas em energia, e vai decorrer à margem da 3.ª Reunião de Ministros de Energia da CPLP, visando reforçar a cooperação entre os nove Estados membros da Comunidade neste sector estratégico.
“A presença de representantes de alto-nível dos Governos da CPLP permitirá avanços na concertação política e alinhamento ao nível da cooperação diplomática, técnica e económica, em preparação para os próximos fóruns e compromissos internacionais”, disse Mayra Pereira, presidente da ALER, citada pelo jornal Diário Económico.

A Conferência conta com o apoio institucional do Ministério de Ambiente e Energia de Portugal, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), assim como com a parceria da Agência para a Energia de Portugal (ADENE) e a Câmara Municipal de Cascais.
“Esta conferência será uma plataforma regional de discussão dos desafios que os Estados membros da CPLP enfrentam para o financiamento das suas transições energéticas, da descarbonização da economia e fortalecimento da sua resiliência climática”, referiu o ministro das Infraestruturas e Recursos Naturais de São Tomé e Príncipe, Nelson Cardoso, em comunicado citado pelo jornal Diário Económico.
Estima-se que ao longo deste evento haja sessões ministeriais, técnicas de alto nível com temas como políticas públicas para a transição energética, planeamento do sector, economia verde, descarbonização, diversificação de fontes de energia, sistemas eléctricos do futuro e mecanismos de financiamento.