Programa de Apoio a criação do próprio emprego vai apoiar famílias vulneráveis em STP

O projeto irá também promover a formação de beneficiários que possuem baixo nível de escolaridade, a fim de garantir a boa execução dos seus negócios e contribuir para a redução da pobreza e desemprego em STP.

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Rádio Somos Todos Primos

A Direção de Proteção Social, Solidariedade e Família (DPSSF), promoveu o terceiro encontro com as mães carenciadas, visando a criação do projeto de Apoio a Criação do Próprio Emprego (ACPE), para apoiar as famílias vulneráveis em São Tomé e Príncipe.

A nova componente do Programa Família irá analisar os beneficiários nos quais têm a aptidão para negócio e assim proporcionar o apoio na criação do próprio emprego.

“O programa consiste basicamente na seleção de beneficiários que têm o potencial para negócio, ou seja, que já possuem algum negócio na sua formação, na atribuição do subsídio e no acompanhamento do seu negócio. […] Os beneficiários do programa têm que sair do grupo de beneficiários do programa família,” citou Ernestina Menezes especialista em salvaguarda social.

De acordo com a especialista, de entre os cinco mil beneficiários inscritos no programa, serão “selecionadas as pessoas com competência para negócios”. A agilidade e capacidade de gerir são características que serão levadas em conta no processo de avaliação e escolha dos beneficiários deste projeto.

“Vão ser avaliados, vamos perceber até que ponto esse negócio pode apoiar a família na sua sustentabilidade e só daí que vai se atribuir o essa subvenção. […] Haverá um pacote fechado de número de beneficiários, para ter o acesso ao programa terá que ser família vulnerável”, referiu Menezes. 

O programa ACPE está dividido em fases. O mesmo inicia-se com a fase de identificação dos potenciais empreendedores e criadores do próprio negócio, em seguida a fase de seleção, a formação e, por fim, o acompanhamento na gestão dos negócios.

“As pessoas identificadas, selecionadas vão ser formadas e durante a formação elas vão apresentar um plano de negócio. Que dizer que elas já têm um negócio e vão apresentar um plano que basicamente consiste em como elas vão utilizar essa verba e só depois disso o plano deve ser aprovado pelos seus mentores. E depois de aprovado elas vão receber a subvenção e seguir-se o acompanhamento”, sublinhou a especialista.

O número de beneficiários e o valor da subvenção serão definidos posteriormente durante a consulta pública. Segundo Ernestina Menezes há uma solicitação acerca do valor que deverá ser atribuído, contudo ainda será feito “um estudo de mercado” e deve-se também “verificar o potencial e propostas do plano de investimento”

O projeto irá também promover a formação de beneficiários que possuem baixo nível de escolaridade, a fim de garantir a boa execução dos seus negócios e contribuir para a redução da pobreza e desemprego em STP.

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