O Movimento Basta criticou o Governo criticou a “inércia do governo na implementação das medidas constantes no seu programa”, considerando que isto pode “fragilizar” e “frustrar as legítimas expectativa” criadas pela população aquando da nomeação do executivo em janeiro.
“A Comissão política constatou com preocupação a inércia do governo na implementação das medidas constantes no seu programa aprovado pela Assembleia Nacional bem como o tímido cumprimento das promessas feitas por ocasião da sua tomada de posse, em Janeiro do presente ano”, diz o comunicado, lido pelo coordenado do Basta, Salvador Ramos.
O Basta considera que tais factos comprometem a confiança pública e fragilizam a credibilidade do governo e “podem fragilizar, podem frustrar as legítimas expectativas que a sua nomeação suscitou entre os cidadãos”.
O Movimento Basta exorta o governo a demonstrar com actos concretos o compromisso que assumiu perante os santomenses, “nomeadamente nos domínios da transparência, boa governação e políticas públicas inovadoras nos sectores da saúde, educação, solidariedade social e justiça”.
Os preparativos para a celebração dos 50 anos de Independência de São Tomé e Príncipe, também foram analisados pela Comissão política do Basta.
“A Comissão política considera que as celebrações dos 50 anos de nacional a ocorrer em julho deste ano deve ser um momento de refleção coletiva, de valorização da nossa história comum e de projecção do futuro de São Tomé e Príncipe. Apela ao envolvimento responsável de todos os orgãos de soberania e da sociedade civil, no sentido de garantir comemorações inclusivas, civicas e voltadas para a construção dos 50 anos de paz, prosperidade e desenvolvimento sustentável”, diz o comunicado.
Quanto a situação internacional, o Basta mostrou preocupação face a persistência de conflitos violentos no mundo, com destaque para África e o Médio Oriente, alertando as autoridades nacionais e a comunidade internacional “para o genocídio em curso no território palestiniano de Gaza, apelando a uma ação urgente e concertada em nome da paz, da dignidade humana e do respeito pelos direitos humanos internacionais”.
Movimento Basta, com 2 deputados no parlamento, anunciou que está a preparar a realização da sua Convenção Nacional para definir um projeto político alternativo e credível para o país.
