Sede do Movimento Basta em São Tomé foi assaltada

Sobre rumores que circulam nas redes sociais, dando conta de uma possível nomeação sua como embaixador em Angola, Ramos foi claro e disse que essa informação não corresponde à verdade e que, embora haja conversas, essa possibilidade está totalmente descartada.

Notícias -
Basta

A sede do Movimento Basta, oposição são-tomense, foi alvo de um assalto na madrugada de quarta-feira, segundo o coordenador do movimento, que apelou à investigação por parte das autoridades para clarificar os motivos do assalto e seus autores.

Apesar da tentativa, o coordenador do movimento, Salvador Ramos, garantiu que não houve grandes danos e que nada foi levado do local, tendo sublinhado que tudo indica que a ação dos assaltantes foi interrompida antes de ser concluída.

Em declarações à imprensa, o coordenador aproveitou para tranquilizar os militantes, membros e simpatizantes do movimento.

A causa do assalto ainda é desconhecida, mas queremos assegurar aos nossos membros que continuamos focados nos nossos objetivos e firmes naquilo que acreditamos ser capazes de fazer“, disse.

Apesar do ocorrido, Ramos espera que o ato não se trate de uma tentativa de intimidação, tendo em conta a postura crítica do movimento frente a temas sensíveis da vida coletiva nacional.

Como força política da oposição, não estamos contra quem nos governa. O nosso papel é fiscalizar, e é isso que estamos a fazer“, defendeu o coordenador do movimento.

Sobre rumores que circulam nas redes sociais, dando conta de uma possível nomeação sua como embaixador em Angola, Ramos foi claro e disse que essa informação não corresponde à verdade e que, embora haja conversas, essa possibilidade está totalmente descartada.

Questionado se essa recusa está ligada a comentários de que o movimento estaria próximo do novo governo, o coordenador negou qualquer acordo com o executivo.

O Basta não negociou o Orçamento Geral do Estado, nem o programa do Governo. A nossa colaboração tem a ver apenas com o bem-estar do povo santomense. Não temos pacto com o Governo, com o Presidente da República, nem com qualquer instituição“, precisou Salvador Ramos.

Por fim, em relação ao relatório da CEEAC, a Comunidade Económica dos Estados da África Central, Ramos declarou que o documento está ainda em análise e que o movimento só irá reagir após o estudo do conteúdo.

Últimas

Topo