Riqueza ambiental de STP está sob ameaça devido a poluição por plástico, alerta a ministra

O lema deste ano foi escolhido pelas Nações Unidas, dois meses antes de uma nova reunião mundial para negociar um tratado global para acabar com a poluição por plásticos no mundo.

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A ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável, Nilda da Mata alertou hoje que a riqueza ambiental de São Tomé e Príncipe está sob a ameaça, devido a poluição por plásticos e apontou que o país tem enfrentado vários desafios ambientais, por isso, apelou por adoção de medidas urgentes para “reverter o cenário” e proteger “o meio ambiente”.

A governante falava durante a cerimónia de abertura da semana ambiental em São Tomé e Príncipe, no âmbito das celebrações do Dia Mundial do Ambiente que se assinala anualmente a 5 de junho e, este ano sob o lema “Proteja o Ambiente – Combate a Poluição por Plástico”.

A poluição marinha e plásticas, nossas praias e mares estão a ser cada vez mais afetadas pelos lixos plásticos, sacolas, garrafas e redes de pescas abandonadas e, isso, prejudica a biodiversidade marinha, afeta o turismo e põe em risco a nossa alimentação e saúde”, apontou a ministra do ambiente.

A destruição das nossas florestas, coloca em risco as espécies endémicas e contribui para erosão do choque, pela perda de recursos hídricos e alterações do clima local. Enfrentamos eventos climáticos extremos, como por exemplo, chuvas intensas, inundações, erosões costeiras, escassez de água em algumas zonas, e o nosso país por ser insular está entre os mis vulneráveis aos impactos das alterações climáticas”, acrescentou.

Com a presença dos mais novos nesta cerimónia de abertura da semana ambiental, Nilda da Mata assegurou que o Governo tem trabalhado para superar estes desafios.

A lei 8/2020 que regula o uso de sacos plásticos é um exemplo da iniciativa concreta, no entanto, para que a lei tenha efeito é necessário que seja compreendida, cumprida por todos”, defendeu.

A governante reforçou ainda que o executivo tem desenvolvido políticas para reforçar a educação ambiental no país.

Devemos começar a trabalhar com essas crianças. Só elas poderão também ajudar-nos a mudar esse quadro neutro, então, a educação ambiental, independentemente de ter ainda tímida em termos de ações concretas em São Tomé e Príncipe, mas ao nível do 8º ano já temos no currículo escolar, mas devemos fazer mais e devemos melhorar as nossas ações”, referiu Nilda da Mata.

O lema deste ano foi escolhido pelas Nações Unidas, dois meses antes de uma nova reunião mundial para negociar um tratado global para acabar com a poluição por plásticos no mundo.

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