Jovens são-tomenses integram a corporação dos bombeiros em Bragança, Portugal

Formados e integrados em corporações portuguesas, os jovens destacam a importância da formação técnica, da disciplina operacional e do trabalho em equipa, competências que, segundo afirmam, podem fazer a diferença no sistema de proteção civil são-tomense.

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Quatro jovens são-tomenses estão a exercer atualmente a profissão de bombeiros na cidade de Bragança, Portugal e, pretendem, futuramente partilhar os conhecimentos e experiências adquiridos ao longo de vários anos, bem como ter a possibilidade de vir ajudar a reforçar as capacidades operacionais das corporações nacionais, promovendo formações, intercâmbios e ações de cooperação técnica em São Tomé e Príncipe.

A intenção foi manifestada durante o espaço “Em Entrevista” da RSTP, onde dois deles, Nivaldo Costa e Melisa Dias, bombeiros da 2ª e 3ª, respetivamente, contaram a experiência e os desafios enfrentados na área em Portugal.

Ser bombeiro para mim é algo novo. Não sabia que eu tinha essa inspiração ou conseguia desempenhar essa função […] e, um dia pretende mesmo levar alguma experiência para São Tomé, de forma ajudar [os colegas ali]”, disse Nivaldo Costa, que atualmente é agente de 2ª de Bombeiros de Bragança (recentemente promovido) e motorista da corporação.

Eu agora quando for para São Tomé de férias ou por qualquer outro motivo, pretendo perceber melhor quais as dificuldades, porque nós sabemos que o nosso país tem várias dificuldades, eu acredito também que as nossas corporações em São Tomé e Príncipe tem as suas dificuldades [então] eu pretendo ver como é que funciona a dinâmica do trabalho e de alguma forma ajudar, nem que seja com o meu conhecimento ou de alguma outra forma, espero mesmo ajudar o meu país nesse sentido“, acrescentou.

Nivaldo Costa que se encontra em Portugal há sete anos, é formado em Educação Básica e, neste momento está a fazer mestrado em Matemática e Ciência do 2º ciclo. Segundo o jovem, ser bombeiro não foi uma profissão de sonhos, mas abraçou a oportunidade quando surgiu.

Durante seis anos, fui voluntário de Bombeiros de Bragança e já tenho um ano como profissional ativo nesta área“, contou.

Melisa Dias, agente de 3ª dos Bombeiros de Bragança, é estudante no curso de licenciatura em Engenharia do Ambiente, e ingressou na corporação por ser algo “que sempre admirou” desde São Tomé.

É um motivo de orgulho ser bombeira. A experiência tem sido muito boa e desafiadora [porque] não é nada parecido como a corporação em São Tomé, o trabalho é completamente diferente e estamos aprendendo, talvez um dia, possamos fazer o melhor para o nosso país“, frisou.

Eu pretendo seguir na carreira dos bombeiros. Estou no último ano da licenciatura, mas ainda vou fazer especialização em Proteção Civil para continuar como bombeira, seja aqui [em Portugal] como em São Tomé“, adiantou.

Da ponta no lado direito: São-tomense, Maria Bonfim

Formados e integrados em corporações portuguesas, os jovens destacam a importância da formação técnica, da disciplina operacional e do trabalho em equipa, competências que, segundo afirmam, podem fazer a diferença no sistema de proteção civil são-tomense.

Na foto de destaque estão: Nivaldo Costa, Melisa Dias e José Carlos.

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