“Nada para nós, sem nós”: DPSSF e UNICEF promovem formação sobre Mudança Social e Comportamental

A formação, que terminou nesta sexta-feira, culminou com a institucionalização de uma plataforma Nacional e multissectorial de formadores e multiplicadores de Mudanças Sociais e de Comportamento. Com um ecossistema colaborativo que une pessoas de diversas áreas e campos de atuação.

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Rádio Somos Todos Primos

A Direção da Proteção Social Solidariedade e Família em parceria com a UNICEF, promoveu uma formação de Mudança Social e Comportamental, sob o lema “nada para nós, sem nós”, que visa estimular uma reeducação social, incentivar e inserir os agentes da comunidade como promotores de mudança na sociedade.

A formação de três dias uniu formandos de diversas áreas, nos quais estarão capacitados para selecionar e resolver os conflitos sociais emergentes.

“A mensagem chave que deve orientar-nos é muito simples, mas, muito poderosa. Que é nada para nós, sem nós”, sublinhou Debora Nandja- Representante Adjunta da UNICEF em São Tomé e Príncipe.

A representante adjunta da UNICEF, referiu que todos os recém formados nesta área de mudança de comportamento estão agora capacitados para  “trazer outros”. Esta formação cria uma possibilidade de interação entre a comunidade, com a possibilidade de gerar pontos de debates e análises de questões comunitárias, para que posteriormente sejam resolvidas.

“Vocês são agora os líderes desta área, nesta nova plataforma. Mas, vocês precisam trazer outros. Essa abordagem é uma parceria entre o governo e a UNICEF, para provocar essas mudanças. Mudanças de comportamento duradouro, mudanças positivas em áreas como educação, proteção da criança, igualdade de género, nutrição, água e saneamento, proteção social, ou seja, o trabalho é muito grande”, disse Debora Nandja.

Os agentes comunitários poderão de forma directa recolher com a comunidade, informações e dados referentes aos dilemas e necessidades enfrentadas. 

“Nós acreditamos que para que haja mudança, nós antes de partilhamos temos que ir à comunidade e fazer as coisas com as pessoas da comunidade. Não levar projetos já feitos, mas sim, trabalharmos com elas no sentido de que esta abordagem seja a mais consensual possível”, frisou José Menezes, representante do Instituto da Juventude.

Envolver a comunidade poderá ser uma forma mais eficaz solocionar os problemas sociais. A ativista social Arminda Bom Jesus, salientou que esta ferramenta proporcionou uma “mudança de paradigma”.

“Nós não vamos mais fazer sensibilização, mas, sim, vamos trabalhar junto com a comunidade. Tentar ver , ouvir da comunidade as preocupações e trabalhar com a comunidade. Porque na comunidade, há coisas também muito importante que eles também podem nos ajudar”, destacou.

Espera-se que os envolvidos nesta ação estejam capacitados para a contribuição do desenvolvimento comunitário no país.

A ação envolveu pessoas de diversas idades e áreas. Núria de Ceita, diretora da DPSSF, ressaltou  a importância do envolvimento dos jovens dando um “significado de continuidade” às ações realizadas.

“Este trabalho em conjunto, sabemos que todos podem contribuir, independentemente da idade e do género. A estratégia é mesmo essa. […] Temos as ferramentas todas, precisamos é de agir”, destacou Núria de Ceita.

A formação, que terminou nesta sexta-feira, culminou com a institucionalização de uma plataforma Nacional e multissectorial de formadores e multiplicadores de Mudanças Sociais e de Comportamento. Com um ecossistema colaborativo que une pessoas de diversas áreas e campos de atuação.

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