Polícia Económica destrói mais de 3 mil toneladas de congelados contaminados

Parte dos produtos confiscados foram retirados dos armazéns e outros no mercado, contudo, observou-se que grande parte dos mesmos já tinham sido consumidos pela população.

Economia -
Rádio Somos Todos Primos

Mais de 3 mil toneladas de congelados foram confiscados pela Direção de Regulação e Controlo das Actividades Económicas /Polícia Económica (DRCAE/PE), nesta sexta-feira. Os congelados encontravam-se em estado inapropriado ao consumo, contaminados pela bactéria Salmonella, causadora de doenças como febre tifoide.

“Nós verificamos, pedimos até uma cooperação com a direção da pecuária e verificamos que esses congelados não estão em condições para o consumo humano, porque contêm muitas bactérias como Salmonella”, citou Anísio Quintas diretor da DRCAE/PE.

A inspeção foi realizada, dada a suspeita pelo baixo preço destes produtos no mercado.

“O produto tinha uma diminuição de preço acentuado. É um produto que vendia um preço dentro dos padrões do mercado e nós fizemos percurso à volta disso e conseguimos detectar a firma que tinha o produto e suspendemos a venda”, explicou.

“No ponto de vista da DRCAE, esses congelados deixam muito a desejar. Requerem muitas suspeitas e nós fazemos o nosso procedimento. Mas é preciso que se diga que quando se trata de produto de origem animal, a DRCAE não toma uma decisão acabada. A DRCAE suspende a venda, faz a verificação, mas quem diz que o produto não está em condições para o consumo humano, é a direção da pecuária”, salientou.

Parte dos produtos confiscados foram retirados dos armazéns e outros no mercado, contudo, observou-se que grande parte dos mesmos já tinham sido consumidos pela população.

 A polícia económica  apela por maior envolvimento e contribuição da população na fiscalização dos produtos no mercado nacional.

“Nós sempre dizemos que o primeiro fiscalizador é o consumidor. O consumidor é o primeiro fiscalizador daquele compra e paga. Logo, ao comprarem um produto, ou, não terem certeza da qualidade do produto informe a DRCAE que nós faremos os procedimentos posteriores”, disse. 

Direção de Regulação e Controlo das Atividades Económicas na promoção da segurança alimentar.

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