O ativista social, Carlos Alberto, declarou em entrevista à RSTP que a juventude são-tomense está a perder a credibilidade no progresso e desenvolvimento de São Tomé e Príncipe, tendo como justificativa as inúmeras faltas de oportunidades existentes no país.
O jovem referiu que o fluxo de emigração que se observa no país demonstra que a “juventude está a perder a credibilidade no progresso e no próprio desenvolvimento de São Tomé e Príncipe”.
“Não havendo a oportunidade, o envolvimento, ou iniciativas para poder para aplicar à juventude, ela praticamente está perder a credibilidade no progresso do país”, revelou.
O difícil acesso ao mercado de trabalho após a conclusão de uma formação, é um dos fatores que, de acordo com o ativista, tem levado muitos a abandonarem o país.
A juventude tem perdido a esperança de viver São Tomé e Príncipe, vendo-o como um país sem garantias, contudo, o ativista salientou que apesar de tudo é necessário “parar e refletir”.
“Nós sabemos que o problema não está somente em São Tomé e Príncipe. Em todas as paragens existem problemas e desafios”, disse.
O jovem que está envolvido desde cedo com o associativismo, salientou que apesar das desilusões e falta de esperança, os jovens podem ainda “acreditar, lutar e unir forças” para atingir o progresso do país.
“A luta não é só do governo, não é só do diretor, nem do primeiro-ministro. A luta é nossa, o país é nosso, a casa é nossa e se nós não unirmos e lutarmos em união para desenvolver São Tomé e Príncipe, nós iremos estar sempre a lutar, chorar e fazer confusões, mas não chegaremos a lugar algum”,salientou.
O jovem referiu que não cabe a juventude atribuir a culpa apenas ao governo, pois, só se atingirá o desenvolvimento se “todos nós acreditarmos e lutarmos em conjunto”.