São Tomé e Príncipe poderá ter um sistema de recenseamento automático com a introdução do bilhete de identidade como o documento a ser usado para o voto nas próximas eleições gerais, de acordo com as ações recomendadas da missão de observação União Europeia, aquando da sua estadia no país para o diagnóstico das eleições.
“Nós estamos a cumprir aquilo que ficou estabelecido que é dar uma nova dinâmica à comissão eleitoral nacional, que é introduzir um sistema de recenseamento automático através das bases de dados da Direção do Registo Civil e Notariado”, referiu Vera Cravid ministra da Justiça Assuntos Parlamentares e Direitos da mulher.
O processo para a implementação destas ações se realiza em cooperação com a Universidade do Minho e a Universidade de Aveiro.

A criação da comissão eleitoral permanente é também um dos objetivos que se pretende alcançar na nova dinâmica eleitoral.
Com a proximidade das eleições gerais em São Tomé e Príncipe, Vera Cravid, sublinhou que “é preciso muito trabalho” e que se está a “correr atrás do tempo”, para a implementação destas mudanças.
“É preciso se organizar em torno da nova estrutura orgânica da comissão eleitoral nacional, porque pretende-se criar uma comissão eleitoral permanente com os comissários em exercícios de funções por um período de tempo bastante longo”, disse.
As eleições gerais em São Tomé e Príncipe serão realizadas em 2026 com a data ainda por indicar.