Sindicato dos Trabalhadores da EMAE exige responsabilidade do governo no contrato com a empresa Tesla STP

vDurante a conferência prestada à comunicação social nesta quinta-feira, 19, o secretário geral do SEMAE, referiu que não houve informação por parte da EMAE que fosse “credível, concreta e que pudesse evitar graves prejuízos”.

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O sindicato dos Trabalhadores da EMAE (SEMAE) exige responsabilidade ao governo são-tomense no contrato com a empresa Tesla STP, no qual considera constituir um “grande problema” futuramente para São Tomé Príncipe.

“Nós do sindicato, queremos mostrar nossa preocupação e dizer que nós não fomos levados em conta em nenhum momento deste contrato. Nós não temos nenhuma opinião ali, nós não aprovamos este contrato. De tudo quanto se foi feito a nível deste contacto para nós feito de maneira estranha. Nós temos que repudiar, condenar , juntar a nossa voz e dizer que este negócio não ajuda o país”, Adélcio Costa, secretário geral do SEMAE.

O representante do sindicato ressaltou que o contrato causará futuramente “grande problema” ao país.

Ultrapassados nas negociações do contrato, o sindicato fala das sucessivas tentativas feitas junto ao governo para conhecer o teor do contrato, mas sem sucesso.

Durante a conferência prestada à comunicação social nesta quinta-feira, 19, o secretário geral do SEMAE, referiu que não houve informação por parte da EMAE que fosse “credível, concreta e que pudesse evitar graves prejuízos”.

“Fomos ao encontro do ministro, na altura, o Patrice Trovoada, duas, três vezes. Na última vez nós fizemos plantão na receção do gabinete do governo, procurando saber através das três cartas que fizemos, o motivo e a base do contrato. Mas, a nós foi negado”, afirmou.

A questão sobre o combustível fornecido à Tesla STP pela EMAE, tem causado preocupação à direção do Sindicato dos trabalhadores.

“São aproximadamente 17 milhões de euros, 18 milhões de dólares em combustível. Mostra-nos que nós tivemos um prejuízo de milhões só em combustível. Este dinheiro faria muita coisa para este país. Teríamos dinheiro que poderia ser investido numa fonte de energia renovável”, ressaltou.

De recordar que a antiga Central Térmica de São Tomé, onde está instalada a Central da Tesla STP, foi concebida no âmbito contrato feito com o grupo privado.

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