Casa dos estudantes da Ilha do Príncipe está a degradar-se. Associação pede intervenção das autoridades

De acordo com o presidente da organização, existem “estudantes da Ilha do Príncipe que estão a sofrer”, por falta de habitação em São Tomé.

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A casa dos estudantes da Ilha do Príncipe, situada na zona de S. Marcos, em São Tomé, destinada para acolher jovens e doentes provenientes da região, está em fase de degradação há vários anos, o que tem preocupado a Associação dos Estudantes do Príncipe que apelaram pela intervenção das autoridades para a reconstrução da mesma.

A contestação foi feita pelo presidente da associação, Vanilson Silva durante a entrevista no programa “Comunidades” da RSTP, na qual foi convidado para abordar sobre a realidade dos estudantes do Príncipe na capital, os desafios de mobilidade e integração, o papel da associação na promoção do apoio académico e social, e as iniciativas em curso para reforçar a representatividade estudantil.

É uma tristeza grande aonde a casa já estava ela 85% avançada que era para acolher os estudantes e doentes do Príncipe que viam para São Tomé e não têm aonde ficar e, isto ficou ali, ninguém consegue explicar o porquê do abandono daquela casa, o porquê que a casa não terminou e está ali a degradar, a degradar e a degradar”, declarou o líder da Associação dos Estudantes do Príncipe.

Nós, um grupo de estudantes, estamos a tentar ver a possibilidade de irmos àquele local […] fazer uma limpeza, como forma de mostrar ao Governo que nós precisamos [daquela casa]. É inadmissível nós termos aquela obra já naquele estado avançado e do nada abandonou-se e deixou ali a degradar”, acrescentou.

Segundo Vanilson Silva o espaço que se encontra abandonado, também tem sido vandalizado pelas pessoas, que estão partindo o edifício e “roubando as janelas”.

É triste para nós, aonde nós temos estudantes passando dificuldades cá, aonde temos estudantes que são obrigados a trabalhar, fazer biscatos que é para conseguir pagar uma renda e não tem sido fácil. Nós sabemos como é a vida dos estudantes e nós temos aquele edifício ali a degradar”, lamentou o presidente.

Silva reforçou ainda: “Nós também temos duas casas. Eu lembro que o ex-ministro Vinicios Pina, foi quem também havia entregado as duas casas para o Governo Regional […] e ainda m lembro que são casas para estudantes também em São Marcos, ela já toda acabada, mas nós nunca fomos procurado, já levantamos essa questão, mas nunca fomos atendidos”.

De acordo com o presidente da organização, existem “estudantes da Ilha do Príncipe que estão a sofrer”, por falta de habitação em São Tomé.

Nós sabemos que estar em casa de gente é complicado, então nós precisamos mesmo tentar ver juntamente ao Governo Regional e Central, para saber de concreto o que se passa o porquê não há avanço daquela casa que é destinada para os estudantes e também das duas supostas casas que já terminaram e estão ali fechadas”, precisou.

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