O voo 8F507 da STP Airways que estava previsto para este sábado, foi cancelado, causando indignação a vários passageiros tanto em Lisboa como em São Tomé, que reclamam, sobretudo a falta de informação por parte da companhia aérea e alegaram vários transtornos pelo cancelamento voo.
O primeiro voo, que devia ter saído às 19h00 de sexta (São Tomé – Lisboa), foi cancelado para este sábado, mas no momento do chek-in que iniciou as 13h (em São Tomé), com a saída prevista da capital do país as 19h00 para Lisboa, os passageiros foram surpreendidos.
“Esta situação está muito péssima, tendo em conta que na semana passada, fui para a agência e não tinha lugar e acabei por perder o voo, e esta semana acontece a mesma coisa e, eu tenho consulta na segunda-feira”, relatou, indignada, uma das passageiras, Ernestina Faleiro, residente em Ribeira Afonso.
Também, outro cidadão proveniente de Neves, juntamente com a sua filha para partir para Lisboa, mostrou-se bastante indignado com a situação.
“Isso é desperdício, não é preciso insultar as pessoas, porque cada um cada qual, mas pelo menos o aeroporto daqui [de São Tomé] podia comunicar as pessoas, se eles já têm a informação comunicava e as pessoas não deslocavam [das suas casas para aeroporto]”, disse o passageiro.
“Essa agência já vem estado a falhar, é o primeiro caso, sabe, cidadão não pode ser tratado dessa maneira. Eu tenho consulta marcada em Portugal e é um caso muito difícil”, relatou outro passageiro, José Ceita.
No entanto, horas depois, e após alguns protestos por parte de alguns passageiros em São Tomé, a companhia acabou por disponibilizar alojamentos para alguns passageiros que tiveram maior resistência e que permaneceram no aeroporto.
Por ser uma situação recorrente nos últimos tempos, os passageiros pedem intervenção das autoridades para que situações semelhantes não voltem a acontecer.
“Eu quero que o Governo toma alguma providencia quanto a isso, porque já é repetitivo. Essa faz duas vezes e é sempre a mesma situação. Ninguém aqui chama responsabilidade, parece que aqui [em São Tomé] não temos direito, porque em Portugal, quando o voo atrasa, eles mandam diretamente para o hotel, mas aqui as pessoas não sabem para onde vão e ficam sem informação nenhuma”, disse a passageira.
A RSTP tentou ouvir os responsáveis da STP Airways, mas sem sucesso.