A Associação dos Agricultores de Portugal realizou a segunda edição do Fórum Agroalimentar em São Tomé, no sábado, 5 de julho, um evento que reuniu vários dirigentes, empresários e convidados de várias áreas, com o olhar atento sobre o setor agrícola.
“Em relação à agricultura em São Tomé e Príncipe, queria dizer que a cooperação portuguesa deseja apoiar cada vez mais este sector, pois ele representa um pilar essencial para a economia do país, para o emprego e para o bem-estar de milhares de famílias”, acrescentou o Embaixador de Portugal, Luís Leandro da Silva.
O evento foi também de reflexão sobre outras temáticas, nomeadamente as alterações climáticas e a democracia.
“Cabe-nos a todos aqui nesta reflexão […] olhar para as parcerias e tudo fazer no sentido de criarmos as condições para capacitação do nosso capital humano, acelerarmos o processo de importação de tecnologias, criarmos novas dinâmicas, nomeadamente para esses jovens que tanto apelamos, com créditos minimamente estruturados”, sublinhou o presidente do Governo Regional, Filipe Nascimento.
O ex-Ministro do Ambiente e da Ação Climática de Portugal ressaltou que “o ambiente é um factor central na cooperação da CPLP” e desde 2017 que Portugal tem utilizado o seu fundamental como instrumento para financiar projetos climáticos de cooperação no seio da CPLP bem como temos aproveitado no seio da CPLP, […] destinamos anualmente 6 milhões de euros do fundo ambiental para a cooperação ambiental”.
“A celebração dos 50 anos da Independência […] não pode ser uma celebração como foi nos 15, 20 ou 25 anos atrás, ainda estávamos naquela fase em que nós agradecíamos a quem nos permitiu alcançar a Democracia e Independência, mas temos que estar numa fase mais além,[…] temos que refletir sobre o estado em que nós estamos, porque essa é a melhor homenagem que nós podemos fazer a quem nos proporcionou a democracia e a Independência”, exclamou Rui Rio, Ex-presidente do PSD
Ao encerrar o evento, a ministra do Ambiente, Juventude e Turismo Sustentável, lançou o apelo para o despertar do potencial de África e particularmente de STP:.
“A actual conjuntura internacional obriga-nos a olhar para dentro, África! […] de facto a África tem potencialidade, São Tomé e Príncipe em particular tem potencialidade e tem capital humano. Temos é que trabalhar mais e aproveitar todas as potencialidades que existem ao nível do continente africano”
A atividade foi ainda marcada pela animação cultural, com destaque para a atuação da Orquestra Rizoma.
