A Ilha do Príncipe celebrou, no dia 11 de julho, o 13º aniversário da sua distinção como Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO, apontando “avanços significativos” na conservação ambiental, com destaque para as práticas sustentáveis na pesca, restauração de mangais e uma gestão equilibrada dos recursos naturais.
“O evento reafirmou o compromisso da ilha com o desenvolvimento sustentável e a preservação do seu património natural único”, lê-se na página da Presidência do Governo Regional do Príncipe.
Segundo a publicação a data foi comemorada “com uma programação diversificada que incluiu palestras, exposição de produtos reciclados, gastronomia típica, danças e animação cultural”.
As comemorações decorreram na sede da Reserva da Biosfera, no antigo mercado do peixe, na cidade de Santo António, e contaram com a presença dos Secretários Regionais das pastas das Biosfera, Júlio Mendes, e Assuntos Sociais, Fátima Cassandra, do Turismo, Carlos Pinheiro, e Parceiros, entre outros diretores e convidados.
Administrativamente, a ilha do Príncipe constitui, desde 29 de Abril de 1995, uma região autónoma, e desde 11 de Julho de 2012 considerada Reserva Mundial da Biosfera da UNESCO. A ilha tem uma área de 142 km² e uma população estimada, em 2012, de 8 000 habitantes. A capital é Santo António-Príncipe.
Com uma vegetação densa e clima tropical húmido as temperaturas médias anuais variam entre 21,3 ºC e 29.3 ºC, a ilha é muito acidentada, atingindo 948 metros no Pico do Príncipe, localizado no sul da ilha e que faz parte do Parque Natural Ôbo.
A Reserva da Biosfera compreende toda a área terrestre da ilha do Príncipe, seus ilhéus e ainda as ilhas Tinhosas, localizadas a cerca de 20 Km a Sudoeste da ilha do Príncipe. A reserva inclui ainda toda a área marinha e costeira envolvente da Ilha e das Ilhas Tinhosas.
Com 31 milhões de anos, a ilha do Príncipe possui uma densa floresta tropical húmida com uma grande diversidade de espécies vegetais e animais, tanto marinhas como terrestres. Estas espécies têm importância para a conservação da diversidade biológica a um nível global.
