Independência: Marcelo foi o único Presidente estrangeiro no ato central e prometeu mais ajuda financeira à STP

O Governo são-tomense havia anunciado a presença de três chefes de Estado, nomeadamente de Portugal, Gabão e Guiné-Bissau, mas apenas Marcelo esteve presente.

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Rádio Somos Todos Primos

O Presidente português Marcelo Rebelo de Sousa foi o único chefe de Estado estrangeiro presente no ato central dos 50 anos de independência de São Tomé e Príncipe, num dia que descreveu como de “grande alegria para todos”, e anunciou que os primeiros-ministros são-tomense e português vão reunir-se em breve, tendo na agenda a ajuda financeira.

Marcelo Rebelo de Sousa, que falava aos jornalistas num balanço da sua visita oficial a São Tomé e Príncipe para as comemorações dos 50 anos da independência, realçou que “Portugal esteve em força” a celebrar esta data histórica, com representação também do Governo e da Assembleia da República.

Nesta ocasião, anunciou que o senhor primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Américo Ramos “estará dentro de dias, ainda antes das férias de verão”, com o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, “precisamente porque é importante ver como ajudar no plano nomeadamente financeiro São Tomé e Príncipe”.

Sobre as comemorações da independência, salientou que foi “o único chefe de Estado presente” e que esteve acompanhado pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Ana Isabel Xavier, e por deputados dos sete grupos parlamentares na Assembleia da República: PSD, Chega, PS, IL, Livre, PCP e CDS-PP.

“Isto não aconteceu com mais ninguém”, realçou o Presidente português.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, nos contactos feitos durante esta visita “ficou patente o relacionamento espetacular” entre a comunidade portuguesa residente neste país e o povo de São Tomé, “e a inter-relação a todos os níveis, em todos os domínios que existe”.

O chefe de Estado português destacou a cooperação “na educação, na saúde, no desenvolvimento económico, na vida empresarial, na componente social”.

“Não podia ter corrido melhor, esse é o balanço que se faz. Não é que nos outros países não tenha corrido muito bem, mas aqui era impossível correr melhor”, considerou.

Marcelo Rebelo de Sousa e a restante comitiva portuguesa assistiram ao Ato Central das Comemorações dos 50 Anos da Independência de São Tomé e Príncipe, na Praça da Independência, no centro da capital do país.

No fim da cerimónia, em breves declarações aos jornalistas, o chefe de Estado português saudou este dia de “grande alegria para todos, para São Tomé e Príncipe, por estes 50 anos excecionais”, e também “uma grande alegria para Portugal”.

“E agora é mais 50 anos, mais 50, mais cem, mais mil. Merecem tudo”, acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa chegou na sexta-feira a São Tomé e regressará a Portugal hoje, domingo.

São Tomé e Príncipe tornou-se independente em 12 de julho de 1975, após cinco séculos de domínio colonial português.

Texto: Lusa/RSTP

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