O Presidente da República, Carlos Vila Nova, inaugurou a escola secundária Professora Mariana Ruth Leal, em São Marçal, financiada por empresas petrolíferas em pouco mais de 5 milhões de euros com capacidade para acolher cerca de 1200 alunos do 10º ao 12º ano, em dois períodos.
A materialização deste projeto que leva o nome da professora e ex-ministra da Educação, Mariana Ruth Leal, é de acordo com o Chefe de Estado um ato de “grande relevância”.
“Estamos a ser testemunhas de um ato de grande relevância, um espaço de aprendizagem de aquisição de conhecimentos de oportunidades do futuro, destinado a fazer a vida de milhares de jovens são-tomenses nos próximos anos”, destacou o Presidente da República.
Carlos Vila Nova pontuou que “momentos ímpares como estes falam por si” e que é “um símbolo de compromisso com os nossos jovens e com o progresso sustentável do nosso país”.
“[Esta] é uma oportunidade de consolidar avanços significativos na rede do ensino secundário no sistema educativo nacional”, disse o Chefe de Estado.
A escola que conta com 21 salas de aulas, com a capacidade de acolher 600 alunos por período, da 10ª à 12ª classe, irá “satisfazer a necessidade do Ministério da Educação no processo de descongestionamento de outras escolas secundárias ao redor”.
“Este estabelecimento de ensino vem satisfazer a necessidade do Ministério da Educação no processo de descongestionamento de outras escolas secundárias ao redor, […] a escola está situada no zona intermédia, que contribui para descongestionar a escola secundária de Bombom, São Fenícia e os alunos do Liceu Nacional que residem nos arredores de São Marçal, Pantufo, São-Gabriel, Riba-Mato, e mais”, referiu a ministra da Educação, Ciência e Ensino Superior, Isabel Abreu.
A ministra apontou também que a distribuição será feita “de acordo a necessidade dos alunos” e que o ministério da educação está a trabalhar também na aquisição de professores.
“Isto será distribuído de acordo à necessidade dos alunos que vão terminar a nona classe, e após a matrícula no Liceu Nacional, vamos retirar os alunos todos residentes nesta área transferirem para esta escola,[…] o ministério da educação já deu abertura ao concurso de recrutamento de novos professores, através do número de alunos por escolas é que vê-se a necessidade”, explicou.
As empresas petrolíferas Shell, Galp e Petrobras, foram as financiadoras deste projeto executado pela Agência Nacional de Petróleo.
“Este momento é o princípio para o grande futuro da escola de São Marçal, como disse Nelson Mandela a educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo, e é com o enorme prazer que nós lideramos a construção da futura geração de São Tomé e Príncipe”, representante da empresa Shell.
Mariana Ruth Leal, ex-ministra e que exerce a função de professora desde os 16 anos de idade, agradeceu a homenagem destacando-a como o momento da “maior alegria” já sentida.
“Confesso-vos com toda sinceridade, é uma das maiores alegrias que senti em toda a minha vida,[…]sinto hoje o dever solene de expressar os mais profundos agradecimentos a todos os protagonistas diretos e indiretos desta grandiosa obra”, disse.
A cerimónia de inauguração reuniu autoridades, professores e moradores, Isabel Abreu pontuou que a escola poderá ser alargada no futuro, tornando-se numa filial do Centro Profissional Brasil em São Tomé e Príncipe.
