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Familiares acusam médica do Centro de Saúde de Água Grande pela morte de uma menor

Os familiares da Naiara António, menor de dois anos, acusam uma médica do Centro de Saúde de Água Grande, pela morte da menina, que foi levada a este centro em busca de cuidados médicos, na quarta-feira, após ter ingerido omo, mas acabou por morrer pouco tempo depois de lhe ter sido dado oxigénio alegadamente inadequado.

Segundo os familiares, a menina encontrava-se razoavelmente bem, contudo o cenário mudou ao chegarem no centro de saúde.

“O oxigénio estava muito forte, ela respirava muito forte. Em dois minutos que ela colocou isto, barriga inchou. A criança morreu com a barriga esticada. Ficamos desde 11 às 13 com a criança a espremer, porque eles queriam que ela recuperasse, não havia ambulância”, disse a tia.

A tia relatou também que a criança deitou “espuma pela boca” e “defecou”, enquanto se dirigiram para o hospital numa carrinha. 

“Quando chegamos no hospital pouco tempos depois, a doutora especialista disse-nos que a criança morreu”, acrescentou.

Nádia António, mãe da menor, acusou uma médica cubana, de ser a responsável pela morte da criança.

“A senhora chegou e não sabia e disse que iria salvar, porque entende mais, é estudada e formada. Foi uma incapacidade dela, mesmo assim que as pessoas a diziam que a criança não necessitava. Por quê que ela fez?”, indagou a mãe.

A mãe referiu que embora o aviso de outros colegas e enfermeiros, a médica continuou com o procedimento.

“Um doutor falou, a enfermeira falou, outra enfermeira começou a rir e falou, mas mesmo assim ela dizia que tinha que pôr [a criança o oxigénio], e a criança nem demorou. A criança morreu”.

A mãe da menor sublinhou também que a criança foi “com saúde” para o posto “sem febre e fraqueza”, e prometeu levar o assunto à justiça para exigir responsabilização da médica.

“Só para informar que não vai ficar assim, e se for para ir a justiça, nós vamos, se for para fazer queixa fazemos. Eu não vou dizer que é incapacidade do posto, pois entenderam bem no início, entenderam e falaram que encaminhariam para hospital, a doutora deveria deixar”, disse a mãe.

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