Apesar das tentativas de controle por meio da castração, os moradores da Ilha do Príncipe demonstram preocupação com o aumento do número de cães vadios, que têm provocado não apenas impactos ambientais e riscos à saúde pública, mas também prejuízos ao desenvolvimento do turismo rural, uma das principais fontes de renda da ilha.
Segundo as autoridades locais, têm sido elaboradas campanhas de castração nos últimos meses, com o apoio das ONGs internacionais. Contudo, a escassez de recursos humanos e financeiros, e a falta de conscientização da população, dificultam a eficácia das ações.
“É um problema que exige soluções conjuntas e contínuas. Só a castração não é suficiente”, afirmou um representante da Direção Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
A situação tem preocupado moradores, autoridades locais e organizações de proteção animal.
As organizações de proteção animal defendem que apesar da importância da castração é necessário “criar de abrigos temporários, campanhas educativas sobre adoção responsável e penalizações para o abandono de animais”.
Para muitos moradores, a situação reflete também “a ausência de políticas públicas voltadas ao bem-estar animal”.
Enquanto soluções efetivas não são implementadas, os cães continuam a circular livremente pelas ruas da ilha, representando um risco à segurança pública. Uma situação que exige a atuação urgente das autoridades.
