A Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe (USTP) realizou neste sábado, 26, a cerimónia de entrega de diplomas à 31 estudantes, licenciados nas áreas de Direito, Economia, Gestão de Empresas e Relações Internacionais, e reafirmou o compromisso na “formação de cidadãos conscientes, críticos, responsáveis e éticos”.
“Este é um momento de celebração de tudo que temos feito, de reflexão de contextos diversos que temos tido e, da razão de termos sempre connosco o sonho da vida, do amor, da nossa valorização e do compromisso sobretudo com as pessoas”, ressaltou Liberato Moniz, presidente da Fundação Atena e Chanceler da ULSTP.

A cerimónia ficou marcada por momentos de júbilo e de gratidão, na presença de entidades governamentais e privadas, pais e encarregados de educação, professores, antigos reitores da Universidade, bem como funcionários desta instituição.
“A Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe, orgulha-se de ser parte desta jornada, orgulha-se de vos ter acompanhado, de vos ter desafiado, de ter contribuído para a vossa formação humana e profissional, e hoje, num misto de emoção e comoção despede-se de vós, como alunos, mas disponibiliza-se a receber-vos para sempre como membros desta grande família Lusíada”, disse a reitora da Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe, Maria das Neves.
A reitora sublinhou que face a um mundo profissional que se move pela “volatilidade e competição” estes estudantes estão dotados e habilitados para enfrentarem os desafios, através da “inovação, resiliência, pensamento críticos e da solidariedade”.
“O diploma que hoje recebem é apenas o início, o mais importante será o que farão com ele. Como irão servir a vossa sociedade, como irão transformar realidades, como irão liderar com integridade”, acrescentou a Maria das Neves.

A cerimónia evidenciou o compromisso de mais 15 anos da Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe, na promoção da educação, do saber, na formação da juventude e no incentivo à uma cidadania mais ativa e participativa.
“Reafirmamos o nosso compromisso de formar cidadãos conscientes, críticos, responsáveis, éticos que coloquem as pessoas no primeiro lugar e que positivamente estejam preparados para transformarem a nossa sociedade, e garantirem uma vida coletiva de valor, de ética, de valor e de humanismo para todos”, acrescentou Liberato Moniz.

A reitora aproveitou também para apelar a criação de mais “políticas públicas ao ensino superior e maior apoio efetivo em investigação”.
“Não se pode continuar a ver a educação como uma despesa, mas sim como um investimento cada vez mais estratégico e de duradouro de uma nação. As universidades enquanto centros de produção de conhecimento e de cidadania precisam de mais do que reconhecimento simbólico, de políticas públicas consistentes, de apoio efetivo em investigação, de melhores condições para os docentes e estudantes e de um diálogo constante entre o poder político e o saber académico”, disse Maria das Neves.
O Ministério da Educação representando pelo diretor do ensino superior, Ivélcio Ramos reafirmou “o compromisso do 19º governo em continuar a apoiar o ensino superior e a ampliar oportunidades de formação”.
O chanceler da Universidade endereçou também conselhos aos recém formados, como impulsionadores de um futuro mais justo para o país.
“Não permitam que as guerras partidárias, os jogos dos grupos interesseiros, a bajulação e o nepotismo, definam o vosso futuro, [..] sonhem em liberdade, sonhem com amor, sonhem com um futuro que estou certo que conhecerão bons resultados”, apelou Liberato Moniz.