A 46ª missão médica portuguesa de otorrinolaringologia em São Tomé e Príncipe terminou na sexta-feira, 23 de julho, após várias consultas e cuidados especializados a pacientes com problemas de ouvido, nariz e garganta.
“Tivemos muito absentismo de consultas de audiologia, terapia da fala e de prótese auditiva. Muitos doentes não compareceram à chamada o que é pena. Por exemplo a prótese auditiva já tinha a contabilização, 45% faltaram à consulta, é pena. Houve três prótese perdidas o que é de lamentar”, disse Cristina Caroça, que tem integrado estas missões desde 2011.
A médica apelou a população para aproveitar as consultas, e destacou a importância de estimular as crianças a praticar a fala.
“As crianças não nascem ensinadas, elas têm de ser estimulada. Dissemos nas várias missões: não dêem tudo as crianças, faça com que elas peçam as coisas”, referiu.
A especialista portuguesa também incentivou os médicos são-tomenses a se envolverem mais nas áreas de otorrino, para garantir continuidade no atendimento especializado.
“Queremos é mais envolvimento mesmo dos clínicos em aprender mais otorrino, porque é uma especialidade que está integrada na medicina familiar e na clínica geral”, apelou.