O Governo realizou o primeiro Fórum da Governação da Internet em São Tomé e Príncipe (FGISTP), que decorreu de 28 a 30 de julho, sob o tema “a conectividade como pilar para a inclusão digital” visando a identificação de ações para a melhoria e a promoção das TICs no arquipélago.
O FGISTP foi organizado em parceria com a Autoridade Geral de Regulação (AGER), servindo-se como uma plataforma multi-sectorial do diálogo, reflexão e de cooperação sobre o presente e o futuro da internet em São Tomé Príncipe.
“Hoje mais do que nunca a conectividade é um direito essencial […] todos temos um papel a desempenhar para garantir que a internet continue a ser uma ferramenta de desenvolvimento económico social democrático e inclusiva”, disse a presidente do Conselho de Administração da AGER, Vasth dos Santos.

Segundo Vasth dos Santos, em um estudo realizado em 2023 pela União Internacional das Telecomunicações sobre as boas práticas e a transformação digital nos países da África Central, São Tomé e Príncipe ficou na posição de 44%, um valor abaixo da média de 52%.
Neste sentido, Vasth dos Santos referiu que identificou-se áreas específicas de intervenção para a melhoria e a promoção das TICs em São Tomé e Príncipe nomeadamente a “elaboração de uma agenda nacional de políticas digitais, dinamização dos instrumentos jurídicos para o mercado digital e atualização dos já existentes”.

O Primeiro-ministro sublinhou a necessidade esforços conjuntos para alcançar progressos no processo da dinamização e inclusão da tecnologia no país.
“São Tomé e Príncipe não pode ficar para trás. A organização da FGISTP surge como uma resposta estratégica à necessidade de rever as políticas públicas relacionadas com a internet e as TICs aliando-as aos objetivos de desenvolvimento sustentável, posicionar o nosso país promovendo a nossa identidade, diversidade cultural linguística no mundo digital”, enalteceu o primeiro-ministro, Américo Ramos.
O evento que termina na tarde de hoje (quarta-feira) tem sido marcado pela discussão de vários temas, incluindo a confiança digital; a infraestrutura da comunicação na prestação de serviços digitais; Governação e regulação dos serviços digitais, soberania digital, entre outros.