O escritor são-tomense Pedro Sequeira lançará, na quarta-feira, na casa CACAU, o seu novo livro “O branco e a preta”, um romance que mistura fição e a história real do massacre de Batepá de 1953 ocorrido em São Tomé e Príncipe.
De acordo com o autor, o livro retrata uma história romântica de ficção vivida entre um branco português e uma nativa são-tomense na época do governador Carlos Gorgulho em São Tomé e Príncipe.

“Os acontecimentos que estão no são de factos aqueles que realmente sucederam, pude buscar as fontes fidedignas […] é uma forma excelente de se conseguir através de ficção, aprender sobre a nossa história” , enalteceu Pedro Sequeira o autor da obra.
O autor conta que o período histórico escolhido para retratar a história é um período muito importante para a história são-tomense.
“Este período é de extrema importância para a nossa história, é o período que contribui para o despoletar da conscientização da condição servil em que nós estamos e da necessidade de nossa luta pela independência”, explicou Pedro Sequeira.

Pedro Sequeira afirma reconhecer que “há um desconhecimento grande dos fatos que compõem a história de São-Tomé e Príncipe embora haja documentos históricos que retratam, porém defende a ideia de que é sempre bom que haja essas mesmas histórias em diferentes modalidades textuais para atingir um maior nicho de pessoas.
O desejo do autor é de “um dia ver o seu livro narrado em séries ou filmes, que para ele seria uma mais valia no combate ao atual nanismo cognitivo existente em São Tomé e Príncipe”.
Após o lançamento da obra em Portugal, o escritor anuncia o lançamento em São Tomé, com uma atividade de lançamento do livro com momentos culturais, dramatizações e entre outros.