Governo angolano disponibiliza linha de crédito de 46 milhões de euros para apoiar empresas vandalizadas

O financiamento com uma taxa de juro anual de 5% permite também o processamento de três salários consecutivos, realçou o ministro.

Angola -
Rádio Somos Todos Primos

O Governo angolano anunciou nesta segunda-feira, 4, que vai disponibilizar uma linha de crédito de 50 mil milhões de kwanzas (46 milhões de euros) para apoiar as empresas vandalizadas e pilhadas na sequência das manifestações ocorridas na semana passada em Luanda, Angola.

O anúncio foi feito pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, referindo que as medidas partilhadas visam preservar sobretudo os postos de trabalho.

“Essa é uma grande preocupação.Parte dos problemas sociais que vivemos prende-se exatamente com esta necessidade de irmos criando mais ofertas de trabalho no setor formal da economia e temos que tudo fazer para que este processo continue”, afirmou José Massamo.

O ministro avançou também que a “esta linha permite que as entidades que sofreram deste atos, possam também usá-las para pagamentos de salários”.

José de Lima Massano realçou que a linha de financiamento visa permitir que os estabelecimentos possam rapidamente recuperar a atividade, bem como o pagamento de salários.

O ministro adiantou que cerca de 162 estabelecimentos foram alvo destes atos e “não se quer avançar para uma onda de despedimentos”, permitindo-se com este apoio, nomeadamente, a reposição de stocks.

“A linha tem uma duração de 12 meses e o período de carência de capital de juros vai até nove meses, ou seja, para algumas das aquisições que serão efetuadas ao abrigo desta linha de crédito, particularmente em equipamentos, os gestores destas unidades comerciais vão negociar com as instituições financeiras que vão operar esta linha até nove meses para iniciar o reembolso”, frisou.

No caso de utilização do crédito para financiar a reposição de stocks, o período de carência é de seis meses.

O financiamento com uma taxa de juro anual de 5% permite também o processamento de três salários consecutivos, realçou o ministro.

Fonte: Lusa

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