Segundo o ministro das Infraestruturas e Recursos Naturais, Nelson Cardoso, embora os trabalhos estejam prontos para arrancar em termos de planeamento e logística, é essencial “garantir que todas as medidas de mitigação de impacto ambiental e social estejam devidamente salvaguardadas antes do início das intervenções”.
A ponte sobre o Rio Lembá e Brigoma, no norte da ilha de São Tomé desabaram em dezembro do ano 2021, após fortes chuvas. O lançamento da primeira pedra para construção destas infraestruturas só aconteceu nos primeiros dias de julho, contando com o financiamento do Banco Mundial, em mais 11 milhões de dólares.
“Esta obra é para já. Brevemente o empreiteiro dará o início dos trabalhos de prospecção geotécnica […] cabe ao empreiteiro criar acessos alternativos aquando da execução dos trabalhos [para] que não haja embaraços”, explicou Nelson Cardoso, durante uma visita técnica às áreas afetadas.
O ministro das Infraestruturas disse acreditar que brevemente estas questões estarão ultrapassadas, e que por enquanto deve-se respeitar os procedimentos legais e técnicos ligados ao meio ambiente e às comunidades diretamente afetadas, enquanto a reconstrução tem sido desenvolvida em outras 10 pontes do distrito.
Para a população essas reabilitações “são vitais para o tráfego rodoviário e o escoamento de produtos agrícolas da região norte, sendo que a degradação das pontes representa, atualmente, um risco significativo para os residentes”.
O Ministério das Infraestruturas afirma estar a trabalhar em articulação com entidades nacionais para acelerar o processo de análise de impacto ambiental e garantir que todos os requisitos legais sejam cumpridos.
Ainda não foi divulgada uma nova data oficial para o início das obras, mas as autoridades garantem que tudo está a ser feito para que os trabalhos avancem “num futuro muito próximo”.